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DREL recua na intenção de constituir mega-agrupamento de escolas de Almeirim

DREL recua na intenção de constituir mega-agrupamento de escolas de Almeirim

Mantém-se dois agrupamentos e escola secundária vai integrar o de Febo Moniz
A Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo (DREL) recuou na intenção de constituir um mega-agrupamento de escolas no concelho de Almeirim que agregasse todos os estabelecimentos de ensino públicos. Numa reunião realizada na quinta-feira, 26 de Abril, foi elaborada uma proposta para a manutenção dos dois agrupamentos já existentes e a integração da Escola Secundária Marquesa de Alorna no Agrupamento Febo Moniz. Chegou a ser equacionada a junção da secundária ao Agrupamento de Fazendas de Almeirim, mas esta proposta acabou por não avançar.A solução vai agora ser discutida nos conselhos gerais dos agrupamentos e da secundária que vão emitir um parecer. A Câmara de Almeirim também vai pronunciar-se sobre esta nova proposta acordada na reunião dos directores dos dois agrupamentos e da Escola Secundária Marquesa da Alorna, com o director regional adjunto, Luís Dias. Na reunião esteve também presente o presidente da câmara, Sousa Gomes. A proposta segue depois para decisão do secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar, João Casanova de Almeida.Desta forma em vez de um agrupamento com cerca de 3200 alunos, que foi considerado ingovernável pelo vice-presidente da autarquia, Pedro Ribeiro (PS), o Agrupamento Febo Moniz passará a ter cerca de 2400 alunos e o de Fazendas de Almeirim mantém-se com cerca de 800 alunos. Para a directora do Agrupamento de Fazendas, Conceição Pereira, esta solução “será a mais interessante”. A directora da secundária, Anabela Botelho, entende que a integração desta escola no Agrupamento Febo Moniz é a melhor proposta devido à proximidade entre os estabelecimentos de ensino.O director do Agrupamento Febo Moniz gostaria que tivesse sido aprovada a proposta de integrar a secundária no Agrupamento de Fazendas por uma questão que tem a ver com o número de alunos. É que desta forma Febo Moniz ficaria com 1700 alunos e Fazendas com 1500 alunos. “Era uma solução mais equilibrada haver dois agrupamentos em que cada um deles teria menos de dois mil alunos”, refere José Carreira, acrescentando que qualquer uma das versões é melhor que a primeira que era de constituir um único agrupamento.Recorde-se que a intenção da Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo de constituir um mega-agrupamento para começar a funcionar já no próximo ano lectivo foi discutida na reunião do executivo camarário de 2 de Abril na sequência de uma pergunta do vereador Francisco Maurício (MICA). Na altura Pedro Ribeiro, que conduzia a sessão por ausência do presidente, referiu que o objectivo da DREL-LVT era “unicamente o da redução de despesas e desta forma mais tarde ou mais cedo vão aparecer as consequências”.Um agrupamento de escolas tem a função de gerir os estabelecimentos de ensino que o integram de forma integrada e de definir um projecto pedagógico comum.
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