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Desentendimento entre taxistas acaba a tiro

Altercação na praça do Cartaxo fez com que um dos motorista disparasse um tiro, mas sem atingir o outro.

Os dois taxistas da praça do Cartaxo que no dia 27 de Abril se desentenderam levando um deles a disparar um tiro de revólver, sem causar ferimentos no outro, têm versões diferentes dos factos ocorridos. Os seus testemunhos já foram ouvidos pela PSP, que acorreu ao local e, posteriormente, pela Polícia Judiciária, autoridades onde os dois apresentaram queixas. Tudo se passou pela hora de almoço. Um dos taxistas estava dentro do carro parado num dos últimos lugares da praça de táxis quando o outro chegou. Luís Rebelo, que se encontrava parado, diz que o colega o passou na fila da praça e foi pedir-lhe explicações. Afirma que foi insultado repetidamente e que desafiou o taxista a resolver o assunto fora do carro. “Disse que não valia a pena chatearmo-nos e puxou de um revólver e disparou, com a bala a passar-me ao lado da orelha. Valeu que um outro colega me puxou”, refere Luís Rebelo, 46 anos, taxista naquela praça há dois anos, garantindo que o autor do disparo se dá mal com outros colegas da praça. A versão do autor do disparo, António Cravo, taxista com 13 anos de trabalho na praça de táxis do Cartaxo, é bem diferente. Refere que chegou de carro à fila da praça e que esperou com o carro a trabalhar atrás do colega durante algum tempo. Buzinou e como não obteve reacção resolveu passar à frente para estacionar, mas sem intenção de lhe tirar a vez. “Buzinei e nem se mexeu. Depois soube que estava ao computador, que apanha rede de internet da câmara naquele local. Saiu do carro e nem me deixou abrir a porta, começou logo aos murros e pontapés e fui ferido com um qualquer objecto cortante. Um colega tentou puxá-lo mas ele não desistia de me agredir e a determinada altura pensei assustá-lo e dei o tiro para o ar com o revólver que tinha”, explica António Cravo garante que disparou sem intenção de acertar. “Se o quisesse fazer tinha-o feito”, acrescenta.Fonte da PSP indica que o revólver do autor do disparo está legal e que se apurou que efectuou apenas um disparo para o ar. A arma foi apreendida e o caso foi entregue à Polícia Judiciária, onde decorre o inquérito, tendo os dois homens já sido ouvidos. Desde que a situação ocorreu que o ambiente na praça de táxis não é bom mas ambos os taxistas têm partilhado o local sem incidentes ou conversas entre ambos. A praça de táxis tem nove lugares e fica em frente ao Centro Cultural do Cartaxo e à sede da junta de freguesia.

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