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Receitas da câmara caíram 10 milhões de euros nos últimos dois anos em Azambuja

As receitas do município de Azambuja caíram nos últimos dois anos dez milhões de euros. Em 2010 entraram nas contas da câmara menos 5 milhões de euros que o habitual. O mesmo aconteceu em 2011. O presidente da Câmara Municipal de Azambuja, Joaquim Ramos (PS), justifica a quebra das receitas com a diminuição das transferências do orçamento de Estado e diminuição dos impostos, como é o caso do Imposto Municipal sobre Transmissões e derrama. As tarifas cobradas por obras particulares também tiveram uma quebra acentuada. O relatório de gestão e demonstrações financeiras individuais do exercício 2011, bem como o relatório de gestão e demonstrações financeiras consolidadas, foi aprovado pela maioria PS na última Assembleia Municipal de Azambuja, realizada a 26 de Abril, com críticas da oposição.O deputado do Bloco de Esquerda, Daniel Claro, lamentou a qualidade do documento que na sua opinião deveria justificar as opções políticas tomadas. “Isto não é um relatório de um órgão político. É um relatório da contabilidade”, observou. O deputado municipal da Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra, Manuel Couceiro, não compreende por que razão a câmara gasta dinheiro em praças de toiros e outras obras desnecessárias “só para publicidade e que não têm rentabilidade”. A Câmara Municipal de Azambuja e a Empresa Municipal de Infra-Estruturas de Azambuja (EMIA) têm uma dívida bruta de 27 milhões de euros. Joaquim Ramos diz no entanto que a dívida de Azambuja, quando comparada com a de outros municípios, “não é das mais significativas”.

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