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Na Chamusca o fado sempre foi fado mesmo quando a Unesco não conhecia o fado

Fado Ribatejo e tradição sexta-feira à noite no palco da Ascensão
João Chora, Célia Barroca, Manuel João Ferreira, Silvina de Sá, Artur Simões e Ana Laíns sobem ao palco da Ascensão na sexta-feira, dia 18 para cantar o fado num espectáculo que faz parte do programa habitual da semana da Ascensão. Vão ser acompanhados pelas guitarras de Luís Petisca, Paulo Leitão e Bruno Mira e pelas violas de Mário Estorninho, Tiago Silva e João Chora. A apresentação é de Raúl Caldeira.O fado tem agora entrada nas grandes salas de concertos de todo o mundo. E leva na bagagem, para além de guitarras, violas, contrabaixos, poemas e vozes, a chancela da Unesco. É património imaterial da humanidade e figura nas listas da chamada “world Music” (Música do Mundo), aquelas músicas genuínas que resistem a qualquer tentativa de estandardização e que nos indicam latitudes e longitudes culturais que o pop, o rock o hip-hop e mesmo o jazz não têm.Ainda antes de todas as homenagens e atenções já a Chamusca era semental de músicos e cantores de fado. O fado do Ribatejo existe por entre as linhas do fado de Lisboa e Coimbra. É fado mas tem ADN diferente. Não se explica mas sente-se. Nas palavras que se cantam. Na forma como se toca e canta. Tem alma de vento livre e de potro selvagem. Tem trote de toiro bravo e cheiro de flores silvestres. As suas caravelas têm velas vermelho vivo de papoila e navegam no verde da lezíria. Quem tiver dúvidas sobre o que foi escrito pode tirá-las na sexta-feira a partir das 22h30.

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