Maximino e Companhia é o nome que Maximino Marques adoptou para a sua empresa há cerca de um ano. Depois de 37 anos a trabalhar com a sua empresa em nome individual, o empresário optou pela mudança do nome da empresa uma vez que os filhos estão a trabalhar consigo e um dia vão herdar o negócio que o pai iniciou na década de 70 do século passado.Sedeada na Rua Batalhoz, nº 32, no Cartaxo, a Maximino e Companhia dedica-se à venda, instalação, reparação e montagem de gás canalizado. Também vendem electrodomésticos, mas a maior fatia do seu trabalho está ligada ao gás. A empresa actua nos concelhos do Cartaxo, Azambuja e Santarém. O empresário faz um balanço “muito” positivo dos quase 40 anos de actividade. “Comecei a trabalhar numa altura em que estava tudo por fazer. Estavam a dar-se os primeiros passos no mundo da canalização de gás e por isso o negócio correu muito bem. Só de há três anos para cá é que as coisas pioraram mas mesmo assim não nos podemos queixar porque continuamos a ter trabalho e clientes que requisitam os nossos serviços”, afirma Maximino Marques a O MIRANTE.Maximino Marques, 68 anos, trabalha no ramo do gás canalizado desde os 22 anos, altura em que deixou o emprego numa farmácia em Santarém. Convidaram-no para trabalhar na loja do Cartaxo e o empresário arriscou. O ordenado, bem maior do que na farmácia, fê-lo tomar a decisão. Até hoje nunca se arrependeu. Nessa altura deixou Santarém, onde nasceu e viveu até aos 22 anos, e mudou-se definitivamente para o Cartaxo. Começou a trabalhar como funcionário mas, posteriormente, acabou por ficar com o negócio que se tornou familiar. Os dois filhos trabalham na empresa, juntamente com a esposa de Maximino. Ao todo são cinco funcionários.A Maximino e Companhia dispõe de um serviço de piquete que funciona 24 horas por dia. Se o cliente tiver algum problema relacionado com gás pode ligar os números do piquete (916 182 242 ou 917 341 197). A empresa já começou a fazer algumas alterações na sua gestão para combater a crise financeira que se instalou em Portugal. Em relação à venda de electrodomésticos já não têm equipamentos em stock. Se o cliente quer comprar encomendam. Já lá vai o tempo em que se tinha electrodomésticos em exposição ou guardados porque sabiam que iam ser vendidos. Facilitam no pagamento faseado, mas apenas aos clientes que conhecem bem.Com o aparecimento do gás natural o volume de negócio baixou ligeiramente mas têm bastante trabalho. Dedicação, honestidade e muito trabalho são os ingredientes do sucesso para a Maximino e Companhia continuar a laborar no mercado depois de quase quatro décadas de actividade.