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Fórum Ibérico do Tejo alerta para modelo de desenvolvimento que está a esgotar o rio

Os participantes no I Fórum Ibérico do Tejo, que se realizou na passada semana em Santarém, declararam a sua preocupação com o modelo de desenvolvimento que está a esgotar o rio e com o desconhecimento em que as populações dos dois países são mantidas.“O que se está a passar em Espanha, com a secagem de troços do Tejo, devido aos transvases, e com troços em que o Tejo corre o risco de deixar de ser rio, por ser já um autêntico caudal de águas residuais, é muito preocupante, porque os cidadãos dos dois países são mantidos no desconhecimento do que se está a passar”, disse à agência Lusa um dos organizadores do fórum, João Serrano.O fórum, que contou com a participação de investigadores, pensadores, ambientalistas e empresários, veio “confirmar a necessidade de os problemas sentidos em toda a zona ribeirinha do Tejo serem discutidos de forma livre e independente”.Sob o lema “O Tejo - corredor de cultura e de identidade ibéricas, berço de civilizações e factor de desenvolvimento dos territórios e do Turismo”, o I Fórum Ibérico foi organizado pelo Politécnico de Santarém, em colaboração com o polo de Talavera de la Reina da Universidade espanhola de Castilla La Mancha.Das comunicações feitas durante o congresso ficou a “grande preocupação” quanto ao modelo de desenvolvimento que está a ditar o esgotamento do rio, disse. “As medidas que estão a ser tomadas pelo Governo espanhol não visam responder a necessidades das populações nem sequer visam o desenvolvimento local. A água do Tejo está a ser desviada para responder às necessidades da agricultura intensiva, para projectos de golfe, para resorts ou empreendimentos de luxo”, alertou.

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