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Antigo carro de serviço de António Rodrigues arrematado por 2100 euros

Câmara de Torres Novas arrecada cerca de 24 mil euros no leilão de carros, motorizadas e maquinaria diversa
É público que a Câmara de Torres Novas não nada em dinheiro, pelo que a necessidade obriga a aguçar o engenho e o executivo de maioria socialista foi em busca de algum financiamento extra colocando em hasta pública dezenas de bens móveis propriedade do município, como motorizadas, automóveis e maquinaria diversa. A maioria dos equipamentos postos à praça na terça-feira, 17 de Julho, encontrava-se em mau estado ou mesmo classificados como sucata, com algumas excepções, como o BMW do ano 2000 em que o presidente António Rodrigues andou anos a fio e que acabou arrematado pelo único interessado pela módica quantia de 2100 euros.A hasta pública atraiu o interesse de cerca de três dezenas de empresários que apresentaram 41 propostas. Em hora e meia a autarquia arrecadou cerca de 24 mil euros para os seus cofres. Um sucateiro do concelho referiu que é presença assídua nos leilões da região para tentar comprar material para vender. “Quanto pior for o estado melhor para os sucateiros”, conta bem-disposto apesar de não ter conseguido comprar nada.O lote mais concorrido, com 21 propostas apresentadas ao município em carta fechada, foi o terceiro, composto por uma Vespa de 1977 e que se encontra em estado razoável. A proposta mais alta foi de 858 euros. José Pereira Bairro foi quem apresentou a proposta mais elevada para o lote número quatro, um conjunto de três motorizadas, marca Vespa, dos anos 1976 e 1983. Apesar do estado dos velocípedes ser mau, José Bairro adquiriu-os por 1250 euros. Um negócio que garante ser rentável. “Agora vou arranjá-las e pô-las como novas. Vão voltar a trabalhar”, afirma.Este é um bom negócio, sobretudo para quem vive de sucatas e ferro velho pelo que não surpreende que esses empresários estivessem em maioria na hasta pública de bens móveis que se realizou no salão nobre dos paços do concelho.A sessão começou a horas, às 15h00 em ponto. As 41 propostas demoraram mais de meia hora a abrir. Os interessados tiveram oportunidade de ver os objectos nos armazéns da autarquia antes de apresentarem as propostas. O leilão foi relativamente rápido, tendo em conta o número de lotes (24). À medida que os lotes iam sendo adjudicados, os interessados que não conseguiram comprar nada iam saindo do leilão. Sempre bem dispostos e à espera de novas oportunidades.

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