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Presidente da Nersant critica entidades bancárias na relação com as empresas

Em causa retenção de financiamento da linha PME Crescimento. Há bancos que retêm até 50% das verbas, invocando a restruturação de outros créditos já existentes
A presidente da Direcção da Nersant, Maria Salomé Rafael lamentou, na passada semana, a forma como alguns bancos estão a actuar, no âmbito da linha PME Crescimento retendo uma parte do financiamento destinado às micro e pequenas empresas. Perante uma plateia constituída por 200 empresários, autarcas e onde se encontrava o próprio Secretário de Estado do Emprego, Pedro Silva Martins, a presidente da Direcção da Nersant abordou esta questão, que segundo disse, tem sido bastante referenciada por todos os empresários que recorreram à PME Crescimento. Esta linha de financiamento, criada pelo estado para ajudar as empresas no seu esforço de recuperação está aquém das expectativas. “Muitos empresários tem-nos feito chegar a informação que há bancos que retêm até 50% das verbas, invocando a restruturação de outros créditos já existentes". Salomé Rafael, ressalvou, contudo que algumas medidas recentemente implementadas pelo governo, como o reforço da Linha PME crescimento em 1000 milhões de euros, o InvestQren e todo o processo de restruturação do QREN, o projecto de Regeneração e requalificação urbana, bem como as alterações à legislação laboral, são positivas para as empresas. “O maior problema das nossas empresas continua a ser a falta de financiamento bancário. Aguardamos com expectativa o lançamento do programa Valorizar, um programa específico de apoio às regiões e às empresas do interior do país”, afirmou.

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