Cinco anos passados desde a sua última actuação em Coruche, a fadista Ana Moura está de regresso às Festas em Honra de Nossa Senhora do Castelo. O concerto tem lugar às 23h00 de 17 de Agosto, sexta-feira. Nos restantes dias da festa, entre 14 e 19 de Agosto, são diferentes os sons para o público. Terça-feira, 14, a centenária Sociedade de Instrução Coruchense é a estrela da noite. Dia 15 realiza-se mais um festival de folclore “António Neves” enquanto a 16 é a vez da música popular dos Minhotos Marotos. A primeira boysband de garagem, Os Azeitonas, anima a noite de sábado, dia 18, para a música dos Xutos e Pontapés se fazer ouvir através da banda de covers Grupo GM - Tributo aos Xutos. As Festas do Castelo não passam sem o Cortejo Histórico e Etnográfico às 11h00 de dia 17, sem o fogo de artifício à meia-noite de 14 de Agosto à beira do rio Sorraia e sem a procissão em Honra de Nossa Senhora do Castelo às 18h00 de 15 de Agosto, dia da padroeira.Na apresentação do programa das festas, dia 4, no Observatório do Sobreiro e da Cortiça, a nova presidente da comissão, Berta dos Santos, mostrava satisfação pelo esforço dos coruchenses em contribuir para o orçamento das suas festas. “Apesar das dificuldades só temos de agradecer às associações, entidades públicas e privadas, empresas e gente sem rosto que contribui para a realização das festas. Muitos deram o que puderam para contribuir para o livro oficial das festas”, referiu. A Câmara de Coruche contribui decisivamente para a organização das festas, seja com o esforço dos trabalhadores municipais, com meios logísticos e com um subsídio à comissão que, este ano, é de 80 mil euros, menos 10 mil que no ano passado. O juiz da Irmandade de Nossa Senhora do Castelo, Jorge de Brito e Breu, lembra que a instituição tem por missão administrar uma tradição religiosa ligada à história de Portugal que passou por quatro dinastias reais, uma república e o século XX até à actualidade, em que o ponto alto é a procissão de 15 de Agosto. “Temos as novenas, o tríodo com um pregador de grande qualidade, o cónego Mário Tavares. A missa de dia 15 antecede a procissão que consegue congregar pessoas de todas as religiões e até sem religião, no que é um traço de união entre as pessoas”, salientou o juiz do Irmandante. Senhora do Castelo com candidatura para embelezar espaço envolventeA Irmandade de Nossa Senhora do Castelo quer melhorar as condições de acesso e zona envolvente à ermida da Senhora do Castelo, tendo em preparação uma candidatura a fundos comunitários com o apoio da câmara municipal. Estão a ser realizadas negociações com a Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo e o processo deve ser submetido até Setembro. Segundo o juiz da Irmandante, Jorge de Brito e Abreu, prevê-se fazer o arranjo da área do adro e do cruzeiro bem como calcetar o acesso ao recinto religioso desde a estrada nacional. Para já foram recuperadas duas pinturas, um óleo sobre tela e um óleo sobre madeira, ambos datados de 1732, que se encontravam escurecidos. Tourada à corda e picaria à vara largaUm dos maiores sucessos das actividades taurinas das festas são as touradas à corda tradicionais da ilha Terceira, dos Açores, que estão de regresso às ruas da vila, junto ao posto da GNR. Será a 16 e 18 de Agosto ao final da tarde. A 14 de Agosto há largada de toiros na avenida 5 de Outubro e rua Vergílio C. Pais do Amaral, e picaria à vara larga (com um toiro para campinos e um touro para amadores) no terreno Vinha das Baleias às 11h00 de dia 19.Entre 16 e 19 de Agosto não faltam outras actividades taurinas como condução de cabrestos pelas ruas da vila e largada de toiros às 18h00 e à 01h00.Como a festa é para todos a organização das actividades taurinas proporciona a senhoras e crianças uma largada de bezerras na rua Vergílio C. Pais do Amaral. Está marcada para as 16h00 de dia 19.A ganadaria Santo Toiro fornece os animais para as entradas, largadas e picaria, ao passo que a tourada à corda conta com seis touros da ganadaria Humberto Filipe, da Terceira (Açores).