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Vera Oliveira

34 anos, empresária, Chamusca

Já parei para ajudar uma pessoa e numa estrada com muito movimento até sou capaz de o voltar a fazer mas é preciso ter cuidado. Nos tempos que correm existe sempre a possibilidade de se tratar de uma situação simulada para nos assaltarem. Normalmente acredito nas pessoas mas acho que é preferível chamar socorro através das entidades vocacionadas para isso.

Quando está a dar um jogo de futebol e uma telenovela quem ganha a guerra do comando lá em casa?Vence o futebol. Curiosamente nem eu nem o meu marido somos grandes fãs de futebol mas para fugir à rotina da representação, uma vez que tanto eu como ele estamos ligados ao teatro, acabamos por ver alguns jogos.Por causa da crise já teve necessidade de cortar em alguma coisa?Mudei alguns hábitos. Principalmente nas compras para a casa, procuro as coisas com mais atenção aos preços. Opto agora muito mais pelas marcas brancas, principalmente nos produtos de limpeza. Do que gosto compro o mais barato que houver. E às vezes viro a cara para o lado para não fazer algumas extravagâncias.O que a faz perder a cabeça?Risos... As mulheres perdem a cabeça com muita facilidade! Contudo, o que efectivamente me faz perder a cabeça é a falta de pontualidade, principalmente porque eu sou muito pontual. Quando me fazem esperar fico pior que estragada. Seria capaz de pegar um toiro?Um toiro acho que não seria capaz (risos)… Já estive muito perto de um desses animais e confesso que não gostei muito da experiência. Prefiro pegar a crise do que um toiro. E a crise também é brava.Se voltasse atrás voltaria a fazer cerimónia no dia do seu casamento?Voltaria com a mesma emoção desse dia. O meu casamento foi feito numa cerimónia fora do comum. O Carlos (marido) preparou tudo e casámos no teatro. Foi uma cerimónia muito bonita e marcante. É um momento da minha vida que jamais se apagará da minha memória. O que é para si um momento romântico?Para mim os momentos românticos são as pequenas atenções do dia a dia como chegarmos a casa e perguntarmos um ao outro como correu o dia. Ou então quando nos sentamos no nosso terraço a olhar o céu e ele pega na viola e cantamos a nossa canção. Porque temos uma canção que é só nossa! Alguma vez pediu o livro de reclamações?Já. E não havia. Foi num restaurante. Reclamei na mesma. Fui muito mal servida por um empregado que de certo não estava em dia sim e tive mesmo que reagir e reclamar.Se um desconhecido lhe oferecesse flores como reagiria?De certeza que reagia à gargalhada. Era uma boa surpresa, mas creio que a reacção era a de rir à gargalhada.Na praia gosta de observar os corpos masculinos?Gosto, acho que não é pecado nenhum. Sou casada mas não sou cega (risos). Se estiver na praia com o meu marido não tenho qualquer problema em comentar com ele que acho um rapaz bonito. Da mesma forma que se achar uma rapariga bonita sou capaz de dizer ao meu marido a minha opinião. Não tenho qualquer tipo de pudores ou ciúmes em relação a isso.Se vir uma pessoa em apuros na estrada pára para ajudar?Já parei para ajudar uma pessoa e numa estrada com muito movimento até sou capaz de o voltar a fazer mas é preciso ter cuidado. Nos tempos que correm existe sempre a possibilidade de se tratar de uma situação simulada para nos assaltarem. Normalmente acredito nas pessoas mas acho que é preferível chamar socorro através das entidades vocacionadas para isso. Seria capaz de perdoar uma traição?Até há pouco tempo atrás responderia que não sem hesitar mas hoje em dia já não tenho a certeza. Seja como for só passando por uma situação dessas é que ficamos a saber como reagimos.A quem é que colocava a “cabeça no cepo”, metaforicamente falando?Apesar de estar à frente do Governo não colocava lá o Pedro Passos Coelho. Havia muitos políticos que andam por aí que poderiam ter uma hipótese dessas. Mas mesmo sendo da minha cor política, o principal candidato a esse “cepo” seria o ministro da Educação, Nuno Crato. Apesar de ser professor parece que não percebe que é impossível gerir turmas com 30 alunos. Depois colocar professores com horário zero é terrível. Uma pessoa estar numa escola sem estar a dar aulas, a fazer aquilo que gosta, só pode levar à depressão e ao desespero.Como é um dia de Verão ideal?Um dia de Verão ideal é na praia estendida ao sol. O que eu gosto mesmo de fazer no Verão é estar na praia a apanhar sol. É formidável.

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