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O fadário dos mosquitos

A noite de Fado Amador que decorreu no sábado, 18 de Agosto, durante as Festas em Honra de Nossa Senhora da Oliveira e Nossa Senhora da Guadalupe, em Samora Correia, foi de grande agitação e a culpa não foi dos músicos, dos cantores ou dos espectadores. O espectáculo que decorreu na Fonte dos Escudeiros contou com a irrequieta presença de milhares de mosquitos que ali vivem, uma vez que a fonte não está a funcionar e o lixo e as águas paradas que se acumularam são um habitat excelente para aqueles insectos. Os focos de luz que iluminavam os artistas ajudavam os atacantes a escolher melhor os alvos e pode dizer-se que a noite foi de sangue suor e lágrimas sendo que o sangue foi chupado pelos mosquitos, as lágrimas brotaram de alguns poemas e o suor foi provocado pelos casacos que muitos optaram por vestir apesar da noite estar quente. A mãe de uma das fadistas amadoras, habituada ao suplício dos mosquitos, trouxe repelente de insectos para se besuntar a ela e à filha e ainda sobrou para mais algumas vítimas. Resta saber se algum poeta inspirado irá escrever, baseado nos nefastos acontecimentos, o fadinho do mosquito.

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