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Investimento dos construtores em segurança tem que ser enaltecido

Investimento dos construtores em segurança tem que ser enaltecido

Marcas nada podem fazer se os condutores não forem previdentes
Desde o início do ano houve menos meia centena de vítimas mortais nas estradas portuguesas do que em igual período do ano passado. Poderíamos estar a dar uma boa notícia, não fosse o facto de o número de mortes nas estradas nacionais atingir nesta altura quase o meio milhar (472). Os números são da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) e referem-se ao período compreendido entre 1 de Janeiro e 15 de Setembro.O reforço da segurança dos automóveis tem vindo a aumentar de forma crescente nos últimos anos. Os sistemas de protecção de condutores, passageiros e peões são cada vez mais sofisticados e eficazes. Os múltiplos testes comprovam-no e a indústria automóvel não se poupa a esforços para evitar todas as situações de potenciais acidentes e para minimizar ao máximo os danos quando os acidentes ocorrem. É evidente que em questões de segurança há outros factores a considerar, nomeadamente estradas, sinalização e, principalmente, o comportamento dos condutores. E é precisamente neste último ponto que há um maior caminho a percorrer. Melhorar estradas e sinalização depende apenas de mais estudos e investimentos. Modificar atitudes dos condutores vai demorar anos e anos. Há cada vez mais escolas de trânsito e programas de educação rodoviária para crianças nas escolas. O que está a ser feito a este nível, aliado aos investimentos feitos pelos construtores na área da segurança, dão-nos esperança de um futuro diferente em termos de acidentes.Por agora o que temos tem que ser obrigatoriamente divulgado para que possamos todos reflectir. Para além das vítimas mortais, este ano já foram contabilizados 1.462 feridos graves e os dados recolhidos pela Polícia de Segurança Pública (PSP) e pela Guarda Nacional Republicana (GNR) indicam 24.599 feridos ligeiros. Fica uma pergunta: Quantas mais vítimas haveria a lamentar se as marcas não tivessem investido tantos milhões de euros em sistemas de segurança e protecção?
Investimento dos construtores em segurança tem que ser enaltecido

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