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Cooperativa de táxis de Forte da Casa fecha central e manda quatro para o desemprego

O aumento do preço dos combustíveis e a diminuição do número de clientes nos táxis da Riba/táxis levou a cooperativa a fechar a central de comunicações em Forte da Casa, Vila Franca de Xira, atirando quatro funcionárias para o desemprego. As trabalhadoras eram responsáveis pela central de comunicações, que operava no edifício do mercado, no centro da freguesia e trabalhavam na Riba/táxis há mais de dez anos. “O que ganhávamos já não chegava para pagar às operadoras. É uma consequência da crise em que o país está mergulhado”, lamenta a O MIRANTE o presidente da direcção da cooperativa, António Dias. O responsável diz que vai tentar suportar as indemnizações às trabalhadoras por despedimento, que rondarão os 30 mil euros. Actualmente a Riba/táxis tem 30 automóveis a operar no concelho e para já não estão previstos novos despedimentos. O serviço da central telefónica foi entretanto entregue a uma empresa de Lisboa, que trabalha para várias entidades. Ana Gouveia, uma das funcionárias despedidas, tem 34 anos, é solteira e mãe de dois filhos. “Não sei como vou fazer se não encontrar outro trabalho, vou ter de pedir ajuda a familiares”, confessa. A colega, Alexandra Pacheco, tem 36 anos e um filho. Depois de 16 anos e meio a atender telefones diz que não se importa de ir fazer o que aparecer. “Até lavar escadas, se for preciso”, lamenta. Uma das veteranas da central, Maria Manuel, um rosto conhecido da vila, não sabe ainda o que fazer. “Tenho 60 anos, com o desemprego que vai neste país nem sei onde vou arranjar trabalho”, confessa.

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