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Novos responsáveis da secção de vela do UDV querem cativar jovens para a modalidade

Só existem seis pessoas a praticar vela no clube e metade são crianças

Dirigentes trazem na bagagem ideias novas para relançar a secção de vela e começar a tirar o máximo partido do novo pavilhão da secção, que foi construído o ano passado.

Os novos responsáveis pela secção de vela do União Desportiva Vilafranquense querem cativar mais jovens para aprender a modalidade e dar a conhecer à população as suas várias actividades. Actualmente a secção tem apenas seis pessoas a praticar vela, três das quais crianças, e tenta erguer-se de uma morte anunciada.José Cacela e Pedro Silva são dois dos novos rostos da vela de Vila Franca de Xira. Aceitaram o desafio em Maio e dizem não estar arrependidos. Trazem na bagagem ideias novas para relançar a secção de vela e começar a tirar o máximo partido do novo pavilhão da secção, que foi construído o ano passado. Começaram a recuperar velhas embarcações com a mão-de-obra do clube, criaram folhetos que espalharam pela cidade e criaram um dia aberto à população, uma vez por mês, para que os moradores possam descobrir as actividades da secção e até realizar o seu baptismo de vela a bordo do veleiro do clube. Pedro Silva, 37 anos, natural de Vila Franca, é o principal rosto da secção.“Além da exploração da marina e do parqueamento de embarcações temos também a missão de ensinar os vila-franquenses a navegar”, explica a O MIRANTE. A formação começa aos 8 anos. Actualmente a secção também aluga embarcações para recreio.“Em Vila Franca não houve a divulgação e dinamismo necessário para manter aqui mais jovens. Ter seis pessoas é muito pouco para o que pretendemos. Pergunto-me o que faltou no passado para que nada tenha sido feito. Estamos agora a tentar erguer-nos de uma morte anunciada”, explica Pedro Silva. Aprender a navegar custa 15 euros por mês. “É um valor baixo se considerarmos que fornecemos a embarcação, vão vários monitores com a criança e vai também um semi-rígido”, conclui.Pedro Silva diz acreditar que a população de Vila Franca vai ajudar a secção. “Qualquer jovem deve ter o contacto com a vela, não quer dizer que fique connosco, mas pelo menos vai saber como se faz uma vela, como se manobra um barco, é sempre uma experiência para a vida”, remata. A secção realizou no sábado, 29 de Setembro, o já habitual troféu Emanuel Jordão, que contou com a presença de uma dezena de embarcações das classes Optimist, Laser e veleiros de cruzeiro.

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