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Jogos tradicionais para recordar e conhecer

Jogos tradicionais para recordar e conhecer

Telma Gonzaga foi com a família ao Jardim da Liberdade, em Santarém, e o filho de três anos, David, ficou espantado com o jogo do pião. O veterano Armando Filipe mostrou ao jovem como se ata e lança o pião ao chão e pô-lo a rodopiar na palma da sua mão perante o olhar alegre da criança. A V Convenção Nacional de Jogos Tradicionais que passou por Santarém, no sábado, proporcionou momentos de reencontro com jogos da infância para alguns mais ou menos veteranos, enquanto os mais novos viram, pela primeira vez, alguns jogos bem diferentes dos de computador ou consolas. No Jardim da Liberdade, Telma Gonzaga, 40 anos, lembra alguns jogos da sua juventude. O jogo do burro, a malha, as fisgas, mas nunca soube jogar ao pião, admite. “Estes jogos são bem vindos, mais do que os de plástico à venda para montar. Estes jogos puxam muito mais pela imaginação. Com um bloco de madeira conseguem fazer-se diferentes formas e desenhos”, explica a mãe. Netos, filhos, pais e avós puderam ver ou praticar nos jogos tradicionais como o jogo do sapo, jogo do burro, malha, macaca, entre mais de 20 jogos disponíveis. Raul Rodrigues matou saudades no jogo do sapo ao tentar acertar com a peça na boca do sapo. No local houve ainda uma banca do Grupo de Jogos Tradicionais O Alfageme de Santarém, apoio de alunas do curso de Animação Cultural da Escola Superior de Educação de Santarém e um rastreio de saúde por alunos da Escola de Saúde de Santarém. Na Sala de Leitura Bernardo Santareno discutiu-se o carácter científico dos jogos tradicionais com um painel de oradores ao longo do dia. Ricardo Carreira
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