uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Novo figurino da Feira de Santa Iria concentra venda de frutos secos junto a divertimentos

A também conhecida por Feira das Passas decorre em Tomar de 19 a 28 de Outubro
Um novo local de realização da Feira das Passas e alguns novos divertimentos são as principais novidades da Feira de Santa Iria que decorre em Tomar de 19 a 28 de Outubro. Como habitualmente, o certame conta com divertimentos, vendedores e exposição de automóveis, motos e tractores agrícolas centrados na Várzea Grande enquanto a Feira das Passas deixa a Praça da República para o terreno onde estava edificada a messe dos oficiais, junto ao tribunal e à igreja de S. Francisco. A organização salienta ainda que o ponto alto desta feira tradicional tem lugar no sábado, 20 de Outubro - Dia de Santa Iria - com a evocação do martírio de Santa Iria através do lançamento de pétalas ao rio pelas crianças do concelho. O habitual cortejo em honra da padroeira de Tomar é integrado por crianças dos jardins-de-infância e escolas do 1.º ciclo do concelho. A Comissão da Feira destaca que este ano não vai faltar música popular com os sabores da região a voltar a marcar presença nas diversas tasquinhas que circundam o edifício do tribunal. A animação, inserida no âmbito do aniversário de uma rádio local, promete espectáculos, entre outros, de Quim Barreiros (dia 19, 21h30), Fame Dance Academy (dia 20, 21h30) e Tremoço no Telhado (dia 26, 21h30). A Feira de Santa Iria, ou das Passas, foi criada por Carta Real de Filipe III de 3 de Outubro de 1626, substituindo a de Santo André em época mais favorável às passas, produto em que esta região foi sempre farta e reguladora do preço. De acordo com uma nota da autarquia, era uma feira de tendeiras, sirgueiros, sombreireiros, canastreiros, merceeiros, cordoeiros, ourives, sapateiros curtidores, oleiros, taberneiros, peixeiros, vendedores de legumes, de pão, de alhos, cebolas e esteiras de castanhas, de ferramentas e alfaias, de cestos, peneiras e varas, de caixotaria, de cobertores e de panos. O certame tem vindo a adaptar-se à realidade dos novos tempos mas, não obstante, acaba por ser uma marca anual na vida da cidade templária.

Mais Notícias

    A carregar...