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Vitória ao cair do pano

Riachense venceu 2-1 o União de Tomar e subiu ao primeiro lugar da tabela classificativa

Em Tomar defrontaram-se dois históricos do futebol do distrito de Santarém, o União de Tomar e o Atlético Riachense. Num jogo de má qualidade, a equipa de Riachos venceu 2-1 com o golo do triunfo a surgir mesmo sob o último apito do árbitro.

O União de Tomar e o Atlético Riachense defrontaram-se, dia 11 de Novembro, em jogo a contar para a décima jornada do Campeonato da Divisão Principal da Associação de Futebol de Santarém. Jogaram no Estádio Municipal de Tomar, num piso impróprio para se jogar futebol. O jogo foi de muito fraca qualidade e valeu pela emoção e pela incerteza no resultado. O golo da vitória do Riachense apareceu mesmo no final do jogo e penalizou em demasia a equipa de Tomar, que de todo não merecia perder.O jogo foi sempre jogado aos repelões. A equipa da casa colocou em campo os seus argumentos baseados num notável espírito de luta e assim foi controlando o seu forte adversário. Aos 44 minutos os tomarenses inauguraram o marcador. Alex aproveitou da melhor maneira um passem em profundidade para com um remate forte introduzir a bola na baliza defendida por Telmo.Após o intervalo o Riachense entrou com outra disposição e começou a acercar-se com algum perigo da baliza tomarense. Aos 60 minutos após uma jogada muito contestada pelos tomarenses, o árbitro não assinalou um pé em riste de um jogador de Riachos. A bola foi cruzada para a área e o central do União de Tomar foi infeliz ao cortar a bola de cabeça, introduziu-a na sua própria baliza, fazendo o golo da igualdade.Não consideramos que tivesse havido um erro do árbitro, houve uma análise que não agradou ao treinador do União de Tomar, Lino Freitas. “Até parece que os árbitros têm algo contra nós, temos sido prejudicados em todos os jogos. Neste jogo a dualidade de critérios foi gritante. Na dúvida era sempre contra nós”.Contudo o treinador do Riachense, Pedro Monserrate, não era da mesma opinião. “O árbitro esteve menos bem, não teve influência no resultado, mas penalizou em demasia os nossos jogadores, tornou mais difícil a nossa vitória”.Vitória que se viria a consumar mesmo sobre o último apito do árbitro. Num lance que parecia inofensivo, já em período de compensação sobre compensação, o árbitro assinala um livre a favor do União de Tomar junto à sua área. Inexplicavelmente o defesa correu a marcar o livre, e colocou a bola nos pés de Carioca que de imediato a colocou em Saul, que vinha ainda a sair da área tomarense, e só teve que desviar a bola do alcance do guarda redes Pira, e assim fazer o golo da vitória do Riachense.Só queremos um piso digno para receber os nossos adversários O piso sintético do Estádio Municipal de Tomar está em péssimo estado. Quase que não dá para perceber que ali foi colocado um relvado sintético há pouco tempo. As equipas tomarenses, que ali disputam os seus jogos, há muito que reivindicam a colocação de um novo piso. Mas a Câmara Municipal de Tomar tem o problema em tribunal porque entende que a empresa que fez a obra não a fez dentro das condições acordadas.No entanto, e face à total degradação do espaço, a autarquia resolveu avançar com a colocação de um novo tapete, independentemente da decisão da justiça. O presidente do União de Tomar, Abel Bento, garantiu que acredita que a colocação do novo relvado vai ser feita em breve. “Acredito que a câmara vai cumprir a sua promessa. Nós só queremos ter um piso digno para receber os nossos adversários, dos distritais e nacionais”, disse.Abel Bento tem vindo a lutar para colocar as contas do União de Tomar em dia e garantiu que continua nessa luta. “Não estou arrependido de ter assumido a presidência do clube numa situação muito difícil. Continuamos na luta e acredito que vamos levar o barco a bom porto”, garantiu.O presidente do União de Tomar foi punido com seis meses de suspensão pelo Conselho de Disciplina da AFS, mas garante que a sua voz não calará quando se tratar de defender o União. “No jogo com o Benavente entrei em campo para afastar os jogadores que se tinham envolvido num troca de razões sem sentido. O árbitro escreveu no relatório que eu tentei agredir um jogador do Benavente. O Conselho de Disciplina baseou-se nesse relatório e puniu-me com seis meses de suspensão. Só viram uma parte, mas isso não me vai impedir de defender o União de Tomar”.

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