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Garagem de edifício de Coruche com inundação permanente

Garagem de edifício de Coruche com inundação permanente

Administração do edifício Sorraia colocou quatro bombas que funcionam em permanência para retirar água de fossa mas a garagem do piso -2 está sempre com água. Problema pode estar relacionado com a subida do nível da água do rio Sorraia desde que foi montado o açude insuflável em 4 de Fevereiro.

Vinte e um proprietários e inquilinos de três blocos habitacionais de Coruche, assim como os proprietários de dez espaços comerciais, não podem utilizar os lugares de garagem e arrecadações subterrâneos a que têm direito porque o piso -2 está constantemente inundado. O espaço só não tem uma altura de água de cerca de 50 centímetros porque desde Julho último estão em funcionamento permanente, 24 sobre 24 horas, quatro bombas a retirar água de uma fossa na garagem. Ainda assim, o pavimento das garagens está sempre molhado e nalguns casos com cinco centímetros de altura de água. Há ainda dois poços de elevadores com mais de um metro de altura de água.Mário Macedo, da empresa que administra os três blocos habitacionais do edifício Sorraia, refere que o espaço já sofreu duas inundações, a primeira das quais em 2011. A segunda ocorreu entre Maio e Junho de 2012, depois de ser construído o açude insuflável no rio Sorraia, que fez elevar o plano de água. “O nível freático subiu para níveis que não conseguimos controlar e tem-se gasto bastante electricidade com a utilização constante das bombas”, diz o administrador.Mário Macedo diz que teve uma reunião com o presidente da Câmara de Coruche na qual o autarca prometeu que se tentaria resolver o problema e levantar o açude para se encontrar uma solução. “Também contactámos a Associação de Regantes e a Hidráulica de Santarém há mais de um mês mas ainda não obtivemos respostas” acrescenta Mário Macedo.O presidente da Câmara de Coruche diz que a autarquia não foi contactada oficialmente mas, sobre o assunto, recorda que já é a terceira inundação na garagem do edifício em causa. Refere que o problema, por isso, não tem a ver com a criação do açude insuflável no rio mas com o deficiente sistema de bombagem que o edifício já possuía. “O que já fizemos foi baixar o nível de água do rio para a administração do condomínio encontrar uma solução técnica, tal como nos solicitaram”, assegura Dionísio Mendes. O edifício Sorraia possui frentes para as ruas 5 de Outubro e da Olivença e fica a cerca de 300 metros do rio em linha recta, na direcção do parque do Sorraia. Uma das moradoras, que não se quis identificar, lamenta o facto de não poder usar há cerca de um ano o lugar de garagem e a arrecadação que teve de comprar aquando da aquisição da casa.
Garagem de edifício de Coruche com inundação permanente

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