uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Presidente da Junta de Alverca obrigado a fechar lixeira a céu aberto

Decisão surge depois de notícia de O MIRANTE e de queixa à Agência Portuguesa do Ambiente
O presidente da Junta de Alverca teve que decidir encerrar uma lixeira a céu aberto que a junta mantinha num terreno, depois de o caso ter sido denunciado por O MIRANTE e de ter chegado ao conhecimento da Agência Portuguesa do Ambiente. Afonso Costa já disse que o espaço vai ser encerrado até ao fim do ano e que o terreno privado onde estavam todo o tipo de resíduos vai ser devolvido limpo ao proprietário. A garantia foi dada pelo presidente da assembleia de freguesia realizada nas instalações da Sociedade Filarmónica Recreio Alverquense (SFRA). Afonso Costa informou que desde a notícia do caso que nada tem sido despejado no vazadouro. “Estamos à espera que os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS), que são a entidade a quem compete a limpeza, tratem de limpar o local e remover as terras para devolvermos o terreno ao seu dono. O vazadouro acabou, estamos a procurar outro local”, afirmou. Afonso Costa respondia às questões de alguns eleitos da freguesia sobre o assunto e admitiu que o encerramento do vazadouro “atrasou em quinze dias” o arranque da poda das árvores em Alverca. Recorde-se que vários moradores queixaram-se da insalubridade do local. O objectivo do espaço era o acolhimento temporário de pequenos resíduos de obras e de espaços verdes da freguesia até ao seu encaminhamento para aterro. Mas isso não estaria a ser feito, segundo quem ali vive. A junta chegou a vedar o espaço com um portão mas mesmo assim havia quem conseguisse despejar lixo doméstico e resíduos urbanos no local. O vereador da Câmara de Vila Franca de Xira, responsável pela divisão de higiene pública, Francisco Vale Antunes (PS), já havia reconhecido que havia no vazadouro de Alverca “uma expansão acima do que é razoável”. Além dos moradores também a oposição na Câmara de Vila Franca de Xira considerou o caso como sendo “de saúde pública”.

Mais Notícias

    A carregar...