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Orçamento de Tomar aprovado na assembleia sem presidentes de junta da oposição

Ao contrário do que aconteceu no ano passado, o orçamento do município de Tomar para 2013 foi aprovado na assembleia municipal que se realizou na sexta-feira, 28 de Dezembro. A proposta passou com 13 votos contra do PS, CDU, BE e Independentes por Tomar (IpT) e 15 votos a favor do PSD e CDS. O orçamento foi aprovado porque antes da votação os presidentes de juntas de freguesia do PS e dos Ipt saíram da sala. Havia quem comentasse, em surdina, que os presidentes de junta foram pressionados a aprovar o orçamento caso contrário não existiriam obras nas suas freguesias em 2013.O presidente da Câmara de Tomar, Carlos Carrão (PSD), sublinhou a redução em 11 milhões de euros face ao orçamento do ano passado que foi reprovado. Referiu que a autarquia, no final de Dezembro de 2012, tinha uma dívida de 34,5 milhões de euros, tendo abatido 6,1 milhões de euros à dívida. O autarca garante que com a adesão ao PAEL (Programa de Apoio à Economia Local) vão ficar com uma dívida total a 90 dias de 900 mil euros. Uma situação que deixa o presidente do município bastante satisfeito. Carlos Carrão referiu ainda que as transferências para as juntas de freguesia foram todas feitas.O deputado municipal eleito pelo BE, Paulo Mendes, criticou o facto de, no orçamento para 2013, estarem apenas previstas a conclusão de duas obras: a envolvente do Convento de Cristo e o Museu da Levada. “Pelos vistos estes são os únicos problemas em Tomar, para o executivo”, referiu. O eleito municipal deu vários exemplos de casos “muito mais” graves por resolver no concelho. Decréscimo da população, sobretudo jovem, encerramento de indústrias, a situação do bairro do Flecheiro, falta de estacionamento para autocarros de turismo e o edifício do mercado municipal foram alguns dos pontos que Paulo Mendes referiu como problemáticos e a necessitarem de resolução.Herculano Gonçalves (CDS) afirma que este orçamento é o que está mais perto da realidade, comparando com os anteriores, mas ainda falta muito para se “enquadrar” na realidade. “48 milhões de euros ainda é demasiado para um orçamento que se pretende de contenção”, disse. Herculano Gonçalves justificou o seu voto favorável com o facto de não concordar que uma autarquia funcione em duodécimos.O PS criticou sobretudo a adesão ao PAEL acusando Carlos Carrão de fazer a “festa do endividamento” e que só mostra o seu “cunho de arrogância e gozo ao ir contra tudo e todos. Levou a sua avante quando a assembleia municipal tinha chumbado a adesão ao PAEL”, disse o deputado Hugo Costa.

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