A AIP considera muito positiva a prorrogação do prazo de amortização de empréstimos contraídos ao abrigo das linhas PME Invest uma vez que aquela medida vai aliviar a pressão de tesouraria do núcleo mais competitivo das PME portuguesas. “Não constituirá, por si só, uma medida que resolverá os problemas de liquidez das empresas, mas atenuará os efeitos das dificuldades de cobrança e das restrições de acesso ao crédito”, diz a Associação. O acesso ao crédito e o seu custo constitui para a AIP o principal problema das empresas e é nele que concentra o seu esforço e prioridade associativa. Recorde-se que, além da prorrogação do prazo de liquidação dos empréstimos, a AIP tem defendido a implementação urgente de instrumentos de capitalização de empresas, a equiparação do fundo de contra garantia mútua a um fundo público, alterando-se assim a ponderação das operações de crédito garantidas pelas sociedades de garantia mútua, e o alargamento do período de desalavancagem da banca, exigido pelo acordo de assistência financeira. “A conjugação destas medidas permitiria atenuar de forma significativa os efeitos de redução de stock de crédito às empresas, actualmente existente, e a consequente asfixia financeira”, diz a Direcção da AIP-CCI.