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Bombeiros municipais de Coruche com acordo colectivo de trabalho em preparação

A Câmara de Coruche e as entidades representativas dos bombeiros profissionais vão preparar um acordo colectivo de trabalho a aplicar aos bombeiros municipais do concelho, para entrar em vigor ainda este ano. A decisão foi tomada numa reunião entre a Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP), o Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais e o presidente do Município de Coruche, Dionísio Mendes (PS).“Esta medida visa complementar e regularizar a organização, o funcionamento, as escalas de serviço, os horários e as horas extraordinárias dentro do corpo de bombeiros municipais, bem como definir a articulação entre os bombeiros municipais e os bombeiros voluntários”, explicou o presidente da ANBP à agência Lusa.Fernando Curto acrescentou que vai ser criado um grupo de trabalho, composto por representantes das entidades envolvidas, para discutir e apresentar, nas próximas semanas, a proposta de acordo colectivo de trabalho, que terá depois de ser aceite pela autarquia de Coruche. O presidente da ANBP disse acreditar que todo o processo vai estar concluído “no final do mês”, ou no “início de Fevereiro”, para se assinar o acordo.O presidente da Câmara de Coruche, por seu turno, preferiu não adiantar datas, mas congratulou-se com o “entendimento” entre as partes, salientando que o acordo colectivo de trabalho que vier a ser firmado vai vigorar este ano.O corpo de bombeiros municipais de Coruche tem cerca de 30 elementos, a quem se juntam os bombeiros voluntários que, em conjunto, prestam socorro e assistência à população do concelho. “É um número insuficiente. Coruche tem uma área maior do que a ilha da Madeira e, tendo em conta as características do concelho, diria que não deviam ser menos do que 50, sendo que o ideal seria entre 75 e 100 bombeiros”, defendeu o presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais.Para o autarca de Coruche, é o número “possível e necessário”, lembrando Dionísio Mendes que se trata de um corpo de bombeiros com uma vertente “mista” - bombeiros municipais e voluntários - que tem “desenvolvido um bom trabalho e garantido a eficácia” na assistência à população. O presidente recordou ainda que as autarquias estão fortemente limitadas pelas leis do Governo central quanto à contratação de mais funcionários públicos.

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