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Temporal reduz a escombros pavilhão na quinta de Rui Salvador

Temporal reduz a escombros pavilhão na quinta de Rui Salvador

Cavaleiro tauromáquico calcula prejuízos na ordem dos 300 mil euros
Há vários meses que os colaboradores da Quinta do Falcão, em São Pedro de Tomar, um local de organização de eventos propriedade do cavaleiro tauromáquico Rui Salvador, se esmeravam na criação de uma zona de aves raras para surpreenderem os participantes do evento do Automóvel Clube Portugal (ACP) que se ia realizar no sábado, 19 de Janeiro. Conseguiram acabar a tarefa a tempo mas, por ironia do destino, no mesmo dia, cerca das 11h00, a poucos metros das capoeiras, um pavilhão com cerca de dois mil metros quadrados não resistiu à força da intempérie acabando por ruir quase por completo. Os funcionários da quinta estavam a terminar a arrumação do salão para o evento - que acabou por se realizar, com a presença de 400 pessoas - quando, através da janela, viram o telhado a ir pelos ares e os pilares de suporte a tombarem como peças de dominó. O pavilhão, reduzido a um monte de escombros, servia de suporte à realização de eventos e de abrigo para automóveis e máquinas agrícolas. O espaço estava mais limpo e desimpedido para que os carros dos convidados do evento, que chegaram uma hora depois do sucedido, pudessem ali estacionar. Se acontecesse mais tarde, certamente que as viaturas teriam ficado danificadas, reconhece Rui Salvador que estava com a família perto do local quando tudo aconteceu. “Um dos meus funcionários, o Ivan, teve que fugir para não ser apanhado. O vento levantou por completo a cobertura, que foi arrastada até um muro que confina com a propriedade vizinha”, contou na segunda-feira, 21 de Janeiro, ainda visivelmente consternado. Nessa tarde, a Protecção Civil de Tomar esteve na Quinta do Falcão a averiguar os estragos. “Em termos de prejuízos materiais, não tenho dúvidas que foi a situação mais grave que ocorreu no concelho”, disse a O MIRANTE o vereador José Perfeito, responsável pela Protecção Civil, acrescentando que a autarquia pode vir a colaborar nos trabalhos de remoção dos escombros, cedendo maquinaria.Ciente da força da natureza que testemunhou, o cavaleiro reconhece que “foi uma felicidade” ninguém ter saído magoado da situação até porque, minutos antes, tinham estado algumas pessoas no local onde o telhado desabou. Rui Salvador que, na tarde de terça-feira, 22. ainda aguardava notícias da sua seguradora, calcula os prejuízos entre 250 mil a 300 mil euros. Refere que o pavilhão é essencial para a organização dos eventos na Quinta do Falcão, “e tem mesmo que ser erguido”, pois é nele que se realizam os jogos e outras actividades lúdicas para os convidados.
Temporal reduz a escombros pavilhão na quinta de Rui Salvador

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