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Transferência do posto da GNR de Salvaterra para escola só deve acontecer em 2014

Secretário de Estado da Administração Interna diz que procedimentos e trabalhos a fazer ainda vão demorar algum tempo
O secretário de Estado da Administração Interna, Filipe Lobo D’ávila, diz que só deverá ser possível instalar os militares da GNR de Salvaterra de Magos em melhores condições daqui por um ano. O governante, que nas últimas eleições tinha sido eleito deputado do CDS-PP pelo distrito de Santarém, considera que mesmo tratando-se de uma adaptação de um edifício já existente, uma escola desactivada, há vários procedimentos e trabalhos a fazer que ainda vão demorar algum tempo. Depois de O MIRANTE denunciar as condições deploráveis em que vivem e trabalham os guardas, o Governo e a câmara municipal, começaram a trabalhar para resolver a situação. Lobo D’ávila explica que há algumas especificações em termos de segurança que é preciso estudar na adaptação da escola e que mesmo que as obras sejam curtas, contando com os prazos de concursos e candidaturas a fundos comunitários, não é fácil o processo estar concluído neste ano de 2013. O secretário de Estado diz que o caso de Salvaterra é um de vários que existem no país e que só com a participação das autarquias será mais fácil resolver as situações. O secretário de Estado confessa que tinha recebido fotografias com o estado do posto, algumas foram publicadas por O MIRANTE, reconhecendo que a situação não dignifica a força de segurança e o concelho de Salvaterra de Magos. Questionado por que motivo só agora se esforçaram por encontrarem uma solução, já que havia alguns problemas que já vinham a ser comunicados há anos, Lobo D’ávila diz que não quer pensar que se tenha tratado de questões políticas. Entretanto a câmara vai realojar os oito militares, que estão instalados num dormitório onde nem há espaço para guardar a roupa, em residências da autarquia. A GNR aceitou a transferência do posto para o edifício da antiga escola do primeiro ciclo da vila que vai ser sujeita a adaptação. As obras vão ser candidatadas ao QREN e terão uma comparticipação em 85 por cento do seu custo final por parte dos fundos comunitários, a comparticipação do Ministério da Administração Interna será de 10%, cabendo à câmara os restantes 5% que serão feitos com a cedência das instalações. O deputado do PSD, Vasco Cunha, também já tinha dito não acreditar que as obras que vão ser feitas na escola estejam concluídas no final do último trimestre de 2013 como chegou a ser anunciado. A posição foi transmitida durante uma visita dos deputados do PSD eleitos por Santarém aos comandos distritais da GNR e da PSP, em Santarém.

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