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Este ano não há desfile de Carnaval em Ourém

Apenas sete colectividades mostraram interesse em participar
O já tradicional corso que animava as ruas de Ourém no Carnaval não se vai realizar este ano. A informação foi avançada pelo vice-presidente do município, José Alho (PS), que apontou o facto de apenas sete associações terem demonstrado vontade em participar no desfile para justificar a não realização do mesmo. O MIRANTE contactou algumas instituições que costumavam participar no Carnaval em Ourém e todas apontaram a mesma razão para não desfilarem este ano: falta de apoios financeiros.O presidente da Junta de Freguesia da Freixianda, Rui Vital, explica que as verbas são muito curtas e não podem disponibilizar dinheiro do orçamento da junta, que está contado para outras despesas. Além disso, explica, as dificuldades financeiras que Portugal atravessa e o aumento do desemprego levaram a que parte do grupo que participava no corso carnavalesco emigrasse. “Este ano também teríamos poucas pessoas para participar. O ano passado já tivemos prejuízo, tem que sair sempre dinheiro do nosso bolso para as coisas ficarem bem feitas e neste momento não há poder financeiro para tirar para o Carnaval. A vida é feita de escolhas e este ano optamos por não participar”, justifica.O facto deste ano os primeiros classificados não receberem qualquer prémio monetário também leva a que muitos não se sintam entusiasmados em participar. José Alho explica que o município reuniu no início do mês de Janeiro com colectividades, agrupamentos de escolas e juntas de freguesia para saber do interesse de todos para a realização do desfile de Carnaval que, se avançasse, decorreria no domingo, 10 de Fevereiro. Ficou decidido nessa reunião que o desfile avançaria mediante o número de participantes. Todas as colectividades e instituições que costumam integrar o corso foram contactadas e apenas sete se mostraram disponíveis. José Alho justifica que com apenas estes participantes o corso seria “claramente” reduzido comparando com anos anteriores. No entanto, o vice-presidente garante que esta decisão - que foi aprovada por unanimidade em reunião de câmara - não inviabiliza a continuidade deste projecto nos próximos anos.

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