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O emigrante que escreve romances e poemas

O emigrante que escreve romances e poemas

Martin Santos apresenta novo romance e livro de poemas
“A voz que não ouvi” é o título do novo romance biográfico de Martin Santos que surge no seguimento de outro livro, publicado em 2012, intitulado “Esplendor no Horizonte”. A obra “Reflexões Rimadas - 2º volume” é a continuação do primeiro e reúne poesia que o autor escreveu nos últimos anos. Os dois livros foram apresentados na tarde de sábado, 6 de Abril, no auditório da Quinta das Pratas, no Cartaxo, juntando muitos familiares e amigos.O autor é emigrante na Suíça onde trabalha para o Estado como avaliador de imóveis depois de ter experimentado todo o género de trabalho e privações. Martin Santos nasceu em Pombal, distrito de Leiria, mas foi viver para o Cartaxo ainda menino. A escrita é uma das suas paixões. A sua obra é inspirada na escola da vida e, segundo o autor, procura ser testemunho da sua forma peculiar de ver o mundo.Na contracapa de ambos os livros uma amiga de infância do autor, Rosa Madeira, uma conhecida artista dos palcos portugueses internacionais, escreve sobre Martin Santos. Rosa Madeira recorda a timidez de Martin Santos e das horas “infindas” a desenhar palavras quando eram os dois meninos e companheiros de escola. A paixão pela escrita vem dos tempos de criança. “A tua escrita evidencia-se pela clareza, simplicidade e honestidade das palavras. É ainda evidente, na prosa e na poesia, o teu apego aos valores, aos sentimentos reais, à família e ao amor”, escreve a amiga do autor na contracapa de um dos livros.Sob a chancela da editora Terra-Branca, o romance “A voz que não ouvi” tem 254 páginas e o livro de poesia “Reflexões Rimadas” 135 poemas distribuídos por 134 páginas. O editor, Joaquim António Emídio, salientou o texto da contracapa dos livros de Martin Santos como o pormenor que faz a diferença. Joaquim Emídio refere que a inclusão do testemunho faz a diferença e é um selo que o autor aceitou colocar na sua obra escrita. “Os escritores não valem apenas pela sua obra mas também por aquilo que são enquanto pessoas”. “Os mecanismos da escrita são como os mecanismos do amor”. “Regra geral os escritores são pessoas muito empenhadas no exercício da cidadania ”, afirmou durante a sessão de apresentação.O vereador da Cultura da Câmara do Cartaxo, Fernando Martins, destacou a força de vontade e empenho de Martin Santos, que não sendo cartaxeiro optou por viver no Cartaxo e ali ter a sua casa, mostrando interesse em divulgar as suas obras na terra onde viveu e onde quer voltar a viver.Martin Santos autografou o seu livro no final da sessão. Seguiu-se um convívio que foi pretexto para brindar ao autor e à sua família.
O emigrante que escreve romances e poemas

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