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A única promessa do candidato da CDU à Câmara de Tomar é trabalhar

A única promessa do candidato da CDU à Câmara de Tomar é trabalhar

Candidato em 2009, Bruno Graça volta ao combate eleitoral nas próximas autárquicas e diz que o único bom resultado é a vitória.

“A nossa campanha foi pensada não como um programa eleitoral mas como uma estratégia, porque o concelho vive uma situação demasiado degradante. Não pedimos a cabeça dos culpados, preferimos apontar soluções”, referiu Bruno Graça, que em Outubro volta a ser o candidato da CDU à Câmara de Tomar. A apresentação oficial da candidatura teve lugar na quinta-feira, 25 de Abril, durante um almoço convívio que reuniu cerca de 150 pessoas na Sociedade Instrutiva, Recreativa e Desportiva Vilanovense, em Vila Nova, Paialvo. Na ocasião foi ainda anunciado que o candidato à assembleia municipal é Paulo Macedo e apresentados os cabeça de lista a quatro freguesias: Luís Antunes (Paialvo), Vítor Antunes (Alviobeira/Casais), Joaquim Góis (Pedreira) e Albertino Cartaxo (Tomar). Bruno Graça disse que o caminho da CDU passa por ajudar a criar forças produtivas no concelho e condições para permitir a fixação de pessoas, a partir dos recursos que o concelho oferece: o património e o rio. O candidato, que é há vários anos presidente da direcção da Sociedade Filarmónica Gualdim Pais, referiu ainda que a sua intenção passa por reorganizar os recursos humanos da autarquia, considerando que as pessoas são decisivas em qualquer organização, independentemente da sua natureza.Sem embarcar em promessas eleitorais, o candidato preferiu elencar os dois eixos estratégicos da candidatura, considerando que a falta de emprego é a raiz do mal do concelho e que a autarquia deve ser gerida financeiramente tal como o povo gere a sua casa. “O concelho tem cada vez menos habitantes. Não há emprego nem forças produtivas. Os nossos filhos e netos mesmo que queiram, não podem trabalhar, ganhar a sua vida e envelhecer em Tomar”, sublinhou. Bruno Graça considera que se pode tirar partido económico do património uma vez que Tomar tem o que não têm os concelhos vizinhos: a mata dos Sete Montes, o Castelo, o Convento e o Aqueduto dos Pegões com duas igrejas no monte, Nossa Sra. da Piedade e Nossa Sra da Conceição. “Porque não trabalhar no turismo para que as pessoas que visitam o Convento em dez minutos a correr possam fazer circuitos turísticos organizados. Não é preciso muito dinheiro mas vontade política”, indicou.Outro recurso que o candidato da CDU considera que pode ser aproveitado para o desenvolvimento económico é o Rio Nabão. O candidato refere ainda que o mercado municipal deve ser recuperado não como edifício mas como pólo de desenvolvimento da actividade agrícola das freguesias rurais e que não se deve construir mais habitação mas sim recuperar o património degradado.
A única promessa do candidato da CDU à Câmara de Tomar é trabalhar

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