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Alcanena acolhe o primeiro Centro de Apoio à Integração de Imigrantes do Médio Tejo

É sempre melhor fazer alguma coisa do que não fazer nada mas sei por experiência própria que estas iniciativas têm poucos resultados porque os problemas dos imigrantes ultrapassam a capacidade e disponibilidade destes centros. O primeiro óbice prende-se com o horário. De segunda a sexta e às horas normais de expediente, os imigrantes estão a trabalhar. Depois há a questão da língua. Brasileiros, cabo-verdianos e guineenses ainda falam português. Os outros imigrantes não. Conheço alguns que estão há mais de cinco anos em Portugal e não se conseguem fazer entender. Finalmente os problemas que os imigrantes enfrentam dizem respeito a problemas concretos que têm locais próprios onde podem ser resolvidos, nomeadamente tribunais, Serviços de Estrangeiros e Fronteiras, Segurança Social, entidades bancárias, etc, etc.... O que prevejo é que o Centro vá funcionar como um encaminhador e pouco mais e para isso já existem redes informais de entreajuda entre imigrantes. Vejam lá se os chineses, por exemplo, precisam de algum Centro Nacional de Apoio ao Imigrante ou do Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural (ACIDI). E com as outras nacionalidades já se está a passar o mesmo. Há pelos menos uma coisa boa na criação do Centro de Apoio aos Imigrantes. Vai dar trabalho a, pelo menos, um português.Fernando

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