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Presidente da Nersant defende que empresários não aguentam mais a carga fiscal

Presidente da Nersant defende que empresários não aguentam mais a carga fiscal

Associação empresarial promove sessão de esclarecimentos sobre o Programa Revitalizar que pretende ajudar empresas a crescerem e sair de situação precária.

Os empresários não aguentam mais a carga fiscal que têm actualmente, não existindo margens suficientes para se tornarem competitivos. A afirmação é da presidente da Nersant (Associação Empresarial da Região de Santarém) durante a sessão de esclarecimentos do Programa Revitalizar, que se realizou na manhã de segunda-feira, 20 de Maio, em Santarém. O principal objectivo deste programa, gerido pela Inalentejo, é facilitar a recuperação de empresas em risco de insolvência.O Revitalizar começou a funcionar em Fevereiro deste ano e tem um capital de 60 milhões de euros para cada região sendo que 30 milhões de euros são subscritos pela Finova (fundo de fundos públicos). A sociedade privada Capital Criativo é a sociedade gestora do programa.Os responsáveis da Capital Criativo, Nuno Gaioso Ribeiro e Gonçalo Mota, explicaram que procuram empresas que tenham condições para crescer mais depressa que outras. “Procuramos empresas onde faça sentido trazermos capital para dentro da empresa e ajudá-las a aproveitar esse potencial de crescimento”, afirmaram durante a sessão de esclarecimentos. A Capital Criativo pode investir até 1,5 milhões de euros por ano em cada empresa, até Setembro de 2015.O representante da Inalentejo, António Costa da Silva, admite que a situação que se vive em Portugal é critica mas defende que estes instrumentos são contributos “importantes” e “positivos” para ajudar as empresas a saírem da situação complicada em que se encontram.De entre duas dezenas de empresários presentes as expectativas em relação aos contributos anunciados não foram muito animadoras. Armando Rosa, administrador da Ribatel, aproveitou a sessão e a presença de responsáveis da CCDR do Alentejo para questionar sobre o recebimento de dinheiros de apoio do QREN. Segundo o empresário, desde Julho de 2012 que tem fechado um projecto de apoio e o dinheiro continua sem chegar. “O processo começou a ser seguido por um técnico do IAPMEI no Porto, passados dois anos passou para o IAPMEI de Évora e presentemente encontra-se no IAPMEI de Lisboa”.A empresa foi informada recentemente, a seu pedido, que ainda não foi analisado em Lisboa e aguarda-se decisão sobre o pagamento final do incentivo. Armando Rosa disse no final da sessão a O MIRANTE que se trata de um projecto para a internacionalização da empresa iniciado em Março de 2008 e finalizado em Fevereiro de 2012 que teve um incentivo cuja parte mais importante tarda em chegar por razões que são incompreensíveis. “Devem estar à espera que a empresa feche”, desabafou o empresário. Para António Costa da Silva, o problema já devia estar resolvido tendo prometido interceder junto dos organismos competentes no sentido de ajudar Armando Rosa.
Presidente da Nersant defende que empresários não aguentam mais a carga fiscal

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