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Porque fica Tomar de fora da Grande Rota do Zêzere?

Tive conhecimento pela primeira vez, da Grande Rota do Zêzere, por uma notícia publicada no jornal O MIRANTE em Janeiro de 2008. Falava de 15 concelhos incluindo o de Tomar. Desde então, já escrevi vários artigos alusivos ao assunto, na tentativa de ir lembrando os responsáveis políticos e autarcas da nossa terra. Logo que tive conhecimento do que se estava a programar nunca mais parei, pois trata-se de um melhoramento que interessa a toda a gente, especialmente aos que vivem nas freguesias que limitam com a Albufeira do Castelo do Bode, S. Pedro, Serra e Olalhas. A minha primeira reacção, foi como não podia deixar de ser, de aplauso, apoio e uma sugestão: que era de que devia ser construída uma ciclovia paralela ao percurso pedonal proposto. As notícias que me chegam é de que ela está contemplada em alguns concelhos. Publiquei o primeiro artigo no “Templário” em 31/01/08, o segundo em O MIRANTE em 14/02/08 e fiquei na expectativa. Passados mais de quatro anos, surgiu uma notícia no jornal Público onde pude constatar que já só se falava de 14 concelhos e que já não constava o de Tomar. Como cidadão e como tomarense fiquei indignado e escrevi outro artigo que foi publicado no “Templário” em 03/01/13 onde pedia esclarecimentos à Câmara Municipal. Não obtive resposta. Em 15/01/13, o quinzenário “Serras de Ancião” publicou uma notícia de meia página alusiva à Grande Rota do Zêzere dizendo, inclusivamente, que se trata do maior percurso pedestre, o mais caro do país e adianta que já estão obras em marcha nos concelhos de Figueiró dos Vinhos, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Sertã e Oleiros. Afirma-se que a obra é da nascente à foz do Zêzere, e mais uma vez não consta o concelho de Tomar. Perante esta notícia fiz publicar novo artigo no “Cidade de Tomar”, em 22/02/13, a questionar desta vez o senhor presidente da câmara. Apesar de ser presidente há pouco tempo, como é vereador há muitos anos deve saber algo disto. Nem uma palavra. Desta vez pergunto também à oposição se sabe qual é a situação de Tomar nesta obra. Eu sei muitas coisas a respeito desta iniciativa, até sei que ela não partiu das câmaras, mas sim de uma associação; sei mais, se não fosse o presidente, creio que da Câmara de Figueiró dos Vinhos, o projecto teria morrido na primeira reunião que se efectuou a pedido da referida associação. Por tudo isto, estou muito curioso e interessado em ler atentamente os programas dos candidatos às juntas de freguesia e câmara municipal para as eleições deste ano. Uma coisa é certa. Estarei atento.Guilherme da Conceição Duarte

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