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Câmara do Entroncamento dá o dito por não dito e aumenta factura da água

A decisão da Câmara do Entroncamento de não aumentar o preço da água este ano, foi por água abaixo. Devido ao facto de ter recorrido ao Programa de Apoio à Economia Local, PAEL, através do qual foi buscar cerca de três milhões e meio de euros para pagar a fornecedores a quem devia há mais de 90 dias, a autarquia foi forçada a aprovar aumentos de três por cento não só na factura da água, saneamento e recolha do lixo, como nas taxas e licenças não urbanísticas, taxas urbanísticas e taxas de estacionamento não pago através dos parquímetros, nomeadamente cartões usados pelos moradores do centro da cidade. A autarquia foi ainda forçada a continuar a diminuir os apoios concedidos a associações sem fins lucrativos. Este ano a verba disponível é nove por cento menos que a do ano passado.O comunicado emitido pela autarquia a 18 de Abril era daqueles que qualquer autarquia gosta de emitir. Dizia assim: “Foi deliberado, por unanimidade, em reunião ordinária do executivo camarário de 15 de Abril, manter o preço da água aos munícipes, embora a Câmara Municipal do Entroncamento tenha que assumir um acréscimo de cerca de 5.000 euros mensais para não aumentar o custo do precioso líquido aos consumidores”. A decisão foi tomada por causa do preço que a autarquia paga pela água à empresa Águas do Centro. “O executivo camarário considera que o aumento de 10% no custo da água, que a autarquia foi obrigada a efectuar no ano passado, acrescido de um aumento de 7% este ano, iria dificultar muito a vida a um grande número dos nossos concidadãos, numa conjuntura económica e social só por si bastante desfavorável, pelo que esta tomada de posição foi absolutamente consensual”.A 6 de Maio o director de Departamento de Administração Geral e Finanças, Dr. Gilberto Martinho, recordava ao executivo municipal os compromissos que assumira quando deliberara aderir ao PAEL e no decurso da reunião do executivo municipal desse dia foram aprovados, com o voto contra do vereador do BE, Carlos Matias e as abstenções dos dois eleitos do PS, os aumentos da água, taxas e estacionamento bem como a redução da despesa com apoios a associações sem fins lucrativos (clubes, bombeiros, escoteiros e escutas, filarmónica, Cáritas e Conferência S. Vicente de Paulo, etc...).

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