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Gala do karaté na VII Taça Cidade de Almeirim

Quatro centenas de karatecas compareceram à chamada e encheram de alegria o Pavilhão da Escola de Fazendas de Almeirim

O Pavilhão da Escola de Fazendas de Almeirim foi pequeno para albergar as quatro centenas de karatecas e os seus acompanhantes, que se deslocaram àquela freguesia de Almeirim, para disputarem a VII edição da Taça Cidade de Almeirim em Karaté.

A prova organizada pelo Centro Amador de Desporto e Cultura de Almeirim - CADCA, disputada por atletas de todas as idades, de infantis a seniores, nas modalidades de Kata e Kumite, realizou-se no dia 2 de Junho, e entre as 9h00 e as 20h00 e viveram-se momentos de grande alegria no interior e exterior do pavilhão.Organizada com o apoio da Federação Nacional de Karaté de Portugal e Associação Portuguesa de Árbitros de Karaté, a prova é já uma das maiores provas realizadas em Portugal. “Só somos batidos pela Taça Cidade da Maia. De Coimbra para baixo somos a prova com mais participação de atletas”, garantiu o responsável pela organização Paulo Almeida.A presença, em tempo de crise, de quatro centenas de atletas vindos de norte a sul do país, é para Paulo Almeida uma prova de que o Karaté está bem vivo. “Houve uma ligeira diminuição de participantes em relação ao ano passado, mas isso não nos preocupou muito, porque estiveram aqui os melhores atletas do país”, disse.A opinião reinante entre os responsáveis pelas equipas presentes era de satisfação, quer pelo nível competitivo existente entre os concorrentes, quer pela excelente organização da prova. “Só lhe posso dizer que nos deslocamos a várias provas por todo o país e não encontramos melhor organização e apoio do que aquele que temos aqui em Almeirim. Os responsáveis estão de parabéns, e nós de certeza que voltaremos no futuro”, garantiu um dos responsáveis pela equipa de Gaia.Não era fácil chegar à fala com os atletas, sempre em prova ou em observação aos seus adversários. Mas Pedro Martins, de Setúbal, ainda teve tempo para dizer a O MIRANTE que “este convívio com amigos e amigas de outras partes do país é magnífico. Independentemente da nossa classificação vamos sempre a ganhar, levamos sempre novos amigos”, disse com a alegria estampada no rosto.A criação de amizades é também uma das preocupações do principal elemento da organização, Paulo Almeida. “Também nós sentimos o clima de amizade existente, situação que nos ajuda a ganhar alento para continuar a lutar por esta realização e pelo karaté em geral”, garantiu.A mudança da prova de Almeirim para as Fazendas ficou a dever-se à disponibilidade do pavilhão e segundo o responsável, os atletas ficaram a ganhar. O pavilhão tem menos espaço para os espectadores, mas tem melhores condições logísticas e de estacionamento.A satisfação de Paulo Almeida era bem evidente, mas não deixa de lamentar o pouco apoio que é dado à modalidade. “É evidente que temos algum apoio, mas é muito menor do que o que é dado a outras modalidades, penso que merecíamos um pouco mais. Para o ano vamos continuar com esta prova que já ganhou raízes e tornou-se uma das maiores do país”, disse.A crise não tem sido um entrave à expansão da modalidade no distrito de Santarém. “Continuamos a crescer, há sempre alguém que desiste mas logo aparece outro para o seu lugar. O karaté no distrito de Santarém está de boa saúde. Apesar de algumas divergências, os responsáveis palas várias escolas dão-se bem e trabalha, bem umas com as outras”, disse Paulo Almeida.

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