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Presidente da Assembleia de Almeirim aconselha ex-trabalhadores da Aldesc a recorrerem à justiça

Queixas de irregularidades nos concursos de contratação de pessoal para área do desporto da câmara
O presidente da Assembleia Municipal de Almeirim aconselhou os ex-trabalhadores da extinta empresa municipal Aldesc, que se sentem prejudicados com o concurso para lugares na área do desporto na câmara, a recorrerem ao Ministério Público e aos tribunais. O socialista José Marouço disse também no final da sessão, depois da intervenção de um ex-trabalhador da extinta Aldesc e do marido de uma antiga funcionária, lamentar que prestes a terminar o mandato a comissão criada na assembleia para acompanhar os concursos não tenha terminado o trabalho.Luís Ferreira, marido de Alda Leandro, uma das ex-funcionárias dispensadas, referiu durante o período destinado à intervenção do público na última sessão da assembleia municipal nunca ter obtido respostas da câmara a questões que tinha levantado na assembleia municipal e que o presidente deste órgão enviou para o presidente da câmara, Sousa Gomes. “Fiz o que devia. Solicitei as informações a quem de direito. Não posso agarrar ninguém pela orelha e obrigá-lo a fazer o que não quer”, disse José Marouço.Luís Ferreira voltou a questionar a legalidade e os procedimentos dos concursos. Sérgio Pinto, ex-funcionário da empresa municipal, relatou que a bibliografia mencionada na prova escrita que realizou é diferente da que foi inserida no aviso de concurso, realçando que o júri do concurso lhe terá dito que se tratou de um lapso escrito.Na altura das intervenções, o presidente da câmara e a sua adjunta para o desporto e vereadora, Sandra Isabelinha, abandonaram a sala. Recorde-se que alguns ex-funcionários da extinta empresa municipal de desporto e cultura de Almeirim, Aldesc, foram há ano e meio à assembleia denunciar pressões e ameaças constantes por parte de Sandra Isabelinha.A decisão de extinguir a empresa foi tomada em 2007 e os funcionários foram colocados a trabalhar para a câmara com contratos individuais de trabalho que acabaram em Dezembro de 2011 e não podiam ser renovados. O presidente da câmara, Sousa Gomes, sempre disse que ia tentar arranjar uma solução para os trabalhadores, alguns com mais de 10 anos ao serviço da empresa. Mas só pouco tempo antes do fim dos contratos decidiu lançar o concurso para o qual concorreram 700 pessoas.Pelo meio tem havido várias polémicas. Um grupo de trabalhadores moveu uma acção no Tribunal do Trabalho de Santarém contra a câmara que está para decisão. Há também processos no tribunal administrativo.

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