A Câmara Municipal de Abrantes aprovou na sua última reunião renovar por mais um ano os contratos com dois técnicos que têm vindo a efectuar estudos de pormenor sobre a “Colecção Estrada” que irá integrar o futuro Museu Ibérico de Arqueologia e Arte (MIAA) de Abrantes. A autarquia vai pagar 21.250 euros mais IVA a cada um dos técnicos, Davide Delfino e Gustavo Portocarrero.Essa decisão da maioria socialista mereceu a discordância dos dois vereadores do PSD que, no princípio da sua declaração de voto, referiram que “os estudos sobre a principal colecção que vai integrar o Museu Ibérico deviam estar concluídos antes da aprovação do projecto do Museu”.Em segundo lugar, dizem os vereadores da oposição, “o dinheiro que a câmara já gastou com o projecto, em estudos e comissões de acompanhamento já dava para ter construído vários museus”. E acrescentam que começam a “ficar com a estranha sensação de que o museu é cada vez mais um pretexto para muita gente viver à conta dos contribuintes”.