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Cinco bombeiros intoxicados em incêndio no aterro de resíduos industriais do Relvão

Cinco bombeiros ficaram intoxicados durante o combate ao incêndio que deflagrou ao início da tarde de terça-feira, 9 de Julho, no aterro de resíduos industriais banais situado no Eco-Parque do Relvão, na freguesia de Carregueira, concelho da Chamusca. Quatro bombeiros intoxicados foram assistidos no local e outro foi levado para o Hospital de Santarém, mas, de acordo com o CDOS, tratou-se de situações de problemas respiratórios, sem gravidade.A mesma fonte referiu que este tipo de incêndio nem sempre permite uma grande aproximação dos bombeiros, devido à criação de bolsas de metano. Para o local foram mobilizados meios de várias corporações do distrito de Santarém. Segundo o comandante dos Bombeiros da Chamusca, Manuel Rufino o incêndio circunscreveu-se à parte descoberta do aterro.O incêndio que deflagrou no aterro de resíduos industriais da Ribtejo não representou qualquer “situação de especial gravidade” para as populações, pela natureza do lixo combustível e por decorrer numa zona isolada, disse o presidente da câmara, Sérgio Carrinho (CDU.Em declarações à agência Lusa, Sérgio Carrinho (CDU) disse que o incêndio deflagrou numa das células de exploração da empresa Ribtejo - Tratamento e Valorização de Resíduos Industriais e confinou-se a um espaço de um hectare (aproximadamente um campo de futebol): “Nada de transcendente, apenas a libertação de fumos obriga aos cuidados normais neste tipo de situação”, notou.“No aterro, temos células de tratamento de resíduos sólidos urbanos, células de armazenamento de resíduos industriais tóxicos e células de tratamento e armazenamento de resíduos industriais banais e é nesta última que o incêndio decorre, não resultando daí nenhuma situação especial de gravidade para as populações”, acrescentou o autarca.Sérgio Carrinho disse ainda que o incêndio começou na zona onde estava um motor a trabalhar águas lixiviadas e que “derivou de um derrame de gasóleo, matéria combustível que, aliada às altas temperaturas, terá estado na ignição do incêndio”.Há duas semanas tinha ocorrido na mesma zona outro incêndio que destruiu toneladas de plástico nas instalações da Resitejo e que estavam para ir para reciclagem.

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