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AIP propõe dinamizar fundo de desenvolvimento empresarial e acções de formação em Mandarim

AIP propõe dinamizar fundo de desenvolvimento empresarial e acções de formação em Mandarim

Encontro com delegação do governo da Região Administrativa Especial de Macau e empresários
Dinamização do Fundo de Desenvolvimento Empresarial da China para os países de língua portuguesa, tradução de documentos técnicos em mandarim, estágios para estudantes macaenses e chineses e programas de formação em mandarim para técnicos de empresas portuguesas são algumas das acções que a Associação Industrial Portuguesa (AIP) irá desenvolver no segundo semestre deste ano e que o seu presidente, José Eduardo Carvalho, anunciou durante um encontro de intercâmbio de empresários de Portugal e Macau, promovido na sua sede, em Lisboa.O encontro realizou-se no âmbito da visita oficial da delegação do governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), chefiada pelo secretário para a Economia e Finanças, Tam Pak Yuen. “O papel de Macau como plataforma de negócios entre a China continental e Portugal” foi o tema da reunião em que intervieram o presidente da AIP, José Eduardo Carvalho, Tam Pak Yuen e Francisco Almeida Leite, secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação do Governo de Portugal.“A AIP decidiu concentrar os seus recursos e o seu esforço em dois grandes mercados, o da CPLP e o da China”, disse José Eduardo Carvalho ao explicar as razões desta aposta. “Em 2012, as empresas portuguesas exportaram para a CPLP 4,3 mil milhões e 800 milhões para os mercados de Macau e China. Estes dois mercados já representam mais de 11 por cento do total das exportações portuguesas mas a possibilidade de crescer ainda é muito grande”, acrescentou o dirigente.Tam Pak Yuen, secretário para a Economia e Finanças do Governo da Região Administrativa Especial de Macau, referiu-se ao próximo projecto de desenvolvimento económico que assenta na construção de infra-estruturas e que está relacionado com uma grande ponte entre Macau e Hong Kong que estará concluída em 2016, e que “encurtará em muito as distâncias e o tempo percorrido entre o aeroporto e o porto de mercadorias”.Dirigindo-se aos dignitários e empresários macaenses, Francisco Almeida Leite realçou as razões pelas quais o investimento no nosso país pode e deve constituir uma excelente oportunidade de negócios, entre elas o programa de autorização de residência em Portugal para a actividade de investimento.“Programa do Ministério dos Negócios Estrangeiros, desde 2012, com acesso aos países europeus da zona Schengen, destinado a cidadãos não europeus que apostem no mercado financeiro e imobiliário português ou ainda que criem emprego ou tenham actividade industrial em Portugal”, precisou.
AIP propõe dinamizar fundo de desenvolvimento empresarial e acções de formação em Mandarim

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