O título de O MIRANTE (Proprietário cumpriu ordem do tribunal e fechou caminho privado, pg. 20 e chamada de 1ª página) e o texto da notícia exigem(-me) aclaramentos. O que está em causa não é um marco aqui ou ali, embora seja significativo e de enorme interesse para quem vê o acesso a sua casa dificultado senão impedido. As questões (essenciais) são:Havia ou não um caminho público desde tempos imemoriais?Foi ou não aquela imemorial serventia, depois caminho público, tornado rua com placa toponímica e iluminação pública há mais de 20 anos?Não era esse pedaço de rua utilizado, desde tempos imemoriais, pela população, para ir à escola, à igreja, ao cemitério, ao centro do lugar, aos seus terrenos e trabalhos?Como se pode explicar a “incompetência” do recurso para a Relação pelo representante da Câmara Municipal de Ourém?Como interpretar o desinteresse desta quanto às consequências da sentença da Relação, deixando toda a iniciativa aos proprietários, autores da acção?Não haverá nada a fazer para obviar ao gritante prejuízo para a população relativamente a um ancestral direito público?Provedor de Justiça?Nova acção por outros autores?Com que patrocínio?Acção popular?Tribunal Europeu?Alguma coisa tem de ser feita!Sérgio Ribeiro