Ricardo Francisco tem 24 anos e depois de ter passado pelo futebol 11, dedicou-se ao futsal. Joga federado há sete anos e já passou pelo Centro Popular de Cultura e Desporto da Póvoa de Santa Iria e pelo Odivelas. Actualmente joga no Grupo Desportivo de Vialonga e está no segundo ano da licenciatura em Contabilidade e Fiscalidade na Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém. Gosta de sair à noite com os amigos e de ir ao cinema.Quais são as suas ambições no futsal?Continuar a trabalhar com o Vialonga para chegar o mais longe possível. Estamos com um bom projecto e temos uma grande equipa. Agora se surgir um convite irrecusável, que me faça subir de patamar, não posso dizer que não.Vai ser um contabilista ou um jogador de futsal?Claro que gostava de viver do futsal, mas sei que isso é impossível em Portugal. O meu objectivo passa por concluir a minha formação académica e dedicar-me ao futsal nos tempos livres.Fica aborrecido se ficar no banco?Por vezes fico mesmo chateado. Ninguém gosta de ficar no banco, mas não me importo desde que jogue. Tem que se compreender as opções do treinador.Qual é a sua relação com os árbitros?Procuro falar o menos possível com eles, porque já fui expulso por palavras dirigidas a um árbitro. A partir daí percebi que o melhor é encarar o jogo com outra atitude.As saídas nocturnas já o prejudicaram nalgum jogo?Não, porque não saio na véspera de uma partida. Só saio depois e de preferência para comemorar uma vitória. Nas saídas também tento ser responsável e não me excedo.Qual foi o pavilhão onde foi mais difícil jogar?Foi em Leceia, com a equipa da casa. Era o último jogo do campeonato e aquilo foi uma confusão absoluta. Os árbitros decidiram terminar o encontro por falta de condições no pavilhão. Foram momentos de grande tensão.