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Dentro de três anos haverá menos quarenta mil alunos nas escolas

Estimativas foram feitas englobando ensino oficial e ensino privado
O Ministério da Educação e Ciência anunciou na sexta-feira que prevê que as escolas do país venham a perder 40 mil alunos entre os anos lectivos de 2011/12 e 2017/18, especialmente a partir de 2015/16.De acordo com o artigo “Modelo de previsão do número de alunos em Portugal – impacto do alargamento da escolaridade obrigatória” da Direcção Geral de Estatística da Educação e Ciência (DGEEC), no ano lectivo de 2011/12 estavam inscritos nos diferentes níveis de ensino cerca de 1,35 milhões de alunos.“Apesar do sucesso das medidas que fomentam a manutenção dos jovens no sistema de ensino, as previsões apontam para um decréscimo cada vez mais acentuado à medida que o efeito de onda resultante do alargamento da escolaridade obrigatória for sendo sobreposto pela quebra de cerca de dez mil novos alunos à entrada, nos últimos cinco anos”, explicou a DGEEC.No 1.º e 2.º ciclos espera-se uma redução “de mais de 50 mil alunos” entre 2012/13 e 2017/18 face ao registado em 2010/11 dado o “decréscimo demográfico verificado nos escalões etários mais baixos”.“No 3.º ciclo, o alargamento da escolaridade obrigatória já se tem vindo a fazer sentir desde 2009/10, prevendo-se um crescimento pouco expressivo em 2012/13 e um impacto crescente nos dois anos lectivos seguintes”, salientam os resultados do estudo.No ensino secundário, verificou-se em 2012/13 uma recuperação de “todos os alunos de 15 anos que concluíram o 9.º ano”, mas sendo o abandono nesta faixa etária “muito circunstancial”, projecta-se um “reduzido acréscimo por efeito do alargamento da escolaridade obrigatória”.“Estima-se que esse valor aumente nos dois anos lectivos seguintes, em muito devido à consolidação de ofertas alternativas ao ensino regular, tais como modalidades de carácter vocacional, profissional ou tecnológico”, indicam as previsões oficiais, que englobam o ensino público e privado.

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