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Diminuição de alunos no superior é preocupante mas foi pouco significativa

O presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) considera que a descida nas colocações, na ordem dos 6%, foi “pouco significativa” e já era esperada, lembrando que haverá ainda mais duas fases de acesso ao ensino superior.Na 1.ª fase do concurso nacional deste ano, 87% das vagas nas universidades foram ocupadas, acontecendo o mesmo a 55% dos lugares disponíveis nos institutos politécnicos, nos quais foram preenchidas 12.574 vagas, um registo inferior ao do ano anterior. Também nos politécnicos sobraram 10.285 vagas, um número superior às 9.439 que ficaram por ocupar em 2012. “Os resultados confirmam as expectativas que já tínhamos, nomeadamente depois da saída do despacho do secretário de Estado do Ensino Superior sobre a fixação de vagas e reorganização da rede de ensino superior”, referiu o responsável, que lamentou que nesta decisão não tenham sido incluídas “quaisquer propostas apresentadas pelo CCISP, que teriam, certamente, um impacto positivo”, diz Joaquim Mourato.O número de candidatos ao ensino superior (40.419) está, em 2013, em níveis semelhantes aos registados há 10 anos, mas mais de dez mil alunos abaixo dos valores registados entre 2007 e 2010, anos em que mais de 50 mil estudantes se candidataram na 1.ª fase do concurso nacional.Menos candidatos e os “fracos resultados nos exames” de acesso ao ensino superior “contribuíram definitiva e significativamente para uma redução acentuada do número de colocados”, apontou o responsável do CCISP. “Existem cada vez menos alunos a chegar ao ensino superior, facto que coloca a média portuguesa de diplomados muito abaixo dos objectivos definidos pela União Europeia, no âmbito do Programa Horizonte 2020, ou seja, ter mais jovens no ensino superior”, alertou ainda.

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