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Sessão da assembleia municipal em Alpiarça com cheiro a campanha eleitoral

A realização da sessão da Assembleia Municipal de Alpiarça a nove dias das eleições autárquicas, em plena campanha eleitoral, fez com que os deputados municipais e público se esquecessem dos verdadeiros problemas dos munícipes. Os eleitos reuniram na noite de sexta-feira, 20 de Setembro, com quase todos presentes.A ausência mais notada foi a da presidente da Junta de Freguesia de Alpiarça, Joana Serrano (CDU), que se incompatibilizou com alguns camaradas de partido. A sessão foi dirigida pela secretária da mesa da assembleia, Paula Matias (CDU), que substituiu o presidente Mário Santiago, eleito nas listas da CDU e agora candidato por um movimento independente.Santiago optou por assistir à sessão nas bancadas do público. O candidato independente, Francisco Cunha, fez o mesmo e pediu a palavra para avivar as guerras políticas, o que deu origem a um momento mais tenso entre Cunha e o presidente do município, Mário Pereira. Passada a troca de argumentos Francisco Cunha decidiu sair, juntamente com os seus apoiantes.Os trabalhos continuaram a decorrer com as questões dos deputados municipais dirigidas ao executivo da câmara. A questão das Actividades de Enriquecimento Curricular, o protocolo do CLDS (Contrato Local de Desenvolvimento Social), a falta de oxigenação de água na Barragem dos Patudos e o último boletim municipal foram algumas das perguntas colocadas a Mário Pereira.No entanto, como esta era a última sessão deste mandato foram vários os eleitos que quiseram despedir-se ou fazer um balanço dos quatro anos de mandato. Após cerca de três horas dedicadas à intervenção do público e ao período antes da ordem do dia, os seis pontos da Ordem de Trabalhos ficaram resolvidos em apenas uma hora. A votação das taxas de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis), Direitos de Passagem, Derrama e os regulamentos municipais não tiveram polémica e foram todos aprovados por unanimidade.

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