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Crianças de Azinhaga voltaram à escola após uma semana de protestos

Governo pediu para que situação da turma do 1º ano de Azinhaga seja analisada
O gabinete do secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário enviou um email ao director geral dos Estabelecimentos de Escolas a solicitar que o caso da não criação da turma do 1º ano do ensino básico do Centro Escolar de Azinhaga (concelho da Golegã) seja analisado. É ainda pedido que a conclusão dessa análise seja do conhecimento do secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário.A informação foi avançada por Carlos Simões, da Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas de Golegã, Azinhaga e Pombalinho (APEE-GAP), que receberam uma cópia da missiva. Esta abertura para analisar o caso fez com que os pais autorizassem que as crianças fossem às aulas na segunda-feira, 23 de Setembro, depois de uma semana sem entrarem na escola. No entanto, Carlos Simões explica que a decisão das crianças irem às aulas não deve ser tomada como uma desistência. “Se não tivermos resposta em tempo útil voltamos à luta. Se for preciso vamos até aos tribunais”, garante. Os 16 alunos que vão frequentar o primeiro ano nesta escola vão ficar distribuídos por turmas do segundo e terceiro anos. Uma medida que os pais não aceitam e querem que seja alterada, à semelhança do que aconteceu em anos anteriores, que, após os protestos, foi sempre criada uma turma de primeiro ano.Este ano parece diferente e o Ministério da Educação tem-se mostrado irredutível nesta decisão. Oito crianças vão juntar-se a 15 alunos de segundo ano e os outros oito alunos ficam com a turma de 15 alunos do terceiro ano. Os pais não concordam com a medida do ME e garante que vão lutar para reverter esta situação. O elemento da direcção da APEE-GAP explica que a não criação da turma do 1º ano fez com que a turma do 2º ano se tenha tornado ilegal. As turmas que tenham alunos com necessidades especiais não podem ter mais de 20 crianças. Com a distribuição dos alunos do 1º ano, as turmas do 2º e 3º ficam com 23 alunos incluindo crianças com necessidades educativas especiais, o que não é permitido por lei”, afirma Carlos Simões.Os pais e encarregados de educação estão esperançados que a situação tenha um desfecho positivo e garantem que vão continuar a lutar para que seja criada a turma do primeiro ano.

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