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Escola Profissional do Vale do Tejo serve de exemplo a comitiva angolana

Ministro da Educação de Angola esteve em Santarém para perceber como funciona instituição escolar
A Escola Profissional do Vale do Tejo foi escolhida a nível nacional para a visita da comitiva angolana liderada pelo ministro da Educação de Angola, Pinda Simão, no âmbito do protocolo de cooperação que em breve será consolidado com o Ministério da Educação português. A visita realizou-se ao final da manhã de terça-feira, 8 de Outubro, no edifício da escola, em Santarém.A comitiva angolana visitou duas instituições portuguesas, uma na área da saúde e a EPVT, na área do turismo e hotelaria. O objectivo é perceber como a escola funciona para aplicar a forma de trabalhar no seu país. O almoço de toda a comitiva, onde participaram também o secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, João Grancho, o presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves, e vários empresários do concelho, serviu para o ministro angolano perceber como os alunos trabalham em termos de serviço de mesa e confecção.Pinda Simão explicou que Angola se encontra num processo de desenvolvimento do ensino técnico profissional e considera importante conhecer a experiência de países “amigos”. “No Plano Nacional de Desenvolvimento de Angola elegemos o turismo como uma importante área de desenvolvimento nos próximos anos. Para isso é preciso que tenhamos pessoas preparadas e bem formadas para desenvolvermos esta área económica que o país pretende impulsionar nos próximos anos”, sublinhou o ministro antes do almoço.O governante angolano mostrou-se agradado com o trabalho da instituição e considera que a aposta na formação teórica e prática está na base do sucesso da EPVT. “O elevado nível de empregabilidade que sei que a escola tem significa que é uma instituição com sucesso e é importante aprendermos com os melhores”, destaca.Para o secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, João Grancho, o protocolo que está a ser desenvolvido com Angola no âmbito da formação profissional de jovens é muito importante para os dois países. O governante diz que Angola precisa de quadros técnicos bem preparados e Portugal tem “todas” as condições para ser um motor para Angola nessa área. “Portugal tem know-how acumulado no ensino profissional, o que pode ser útil a Angola, que precisa de quadros técnicos bem preparados”, afirma João Grancho. O secretário de Estado garante que o Governo português está a investir “muito” no ensino profissional e pretende que as empresas que venham a instalar-se, ou já estejam em funcionamento, tenham os técnicos intermédios que fazem falta na estrutura de uma empresa. “Quando as empresas arrancam a sua actividade laboral têm em consideração se têm técnicos suficientes que permitam serem sustentáveis. Estamos a trabalhar para prevenir essas situações. Por isso estamos a investir e a apostar tanto no ensino profissional”, conclui.

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