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Santarém é palavra proibida nas embalagens de vinho de mesa de Alcanhões

Finalmente começa a haver em Portugal verdadeiros especialistas em vinhos. Pessoas que conhecem a importância e influência de determinados elementos na cor, sabor e robustez de um tinto. Quem mandou a ASAE ir embargar o envio de vinho de Alcanhões para o Luxemburgo tem toda a razão. Só os ignorantes podem pensar que a inscrição da palavra Santarém nas caixas de vinho não tem qualquer importância. Se percebessem um mínimo que fosse de vinho saberiam que a adição da palavra Santarém num vinho de Alcanhões, ainda por cima num topo de gama como o que é enfiado em “bag-in-box”, é desastrosa para o equilíbrio e qualidade do produto. Com Santarém na caixa o vinho fica muito mais carrascão, torna-se meio esverdeado, aproxima-se perigosamente da textura do melaço e em certos casos até ganha um sabor típico de bigorna. Parabéns a quem legislou sobre esta matéria, seja da União Europeia ou de Portugal. Espero que a Adega de Alcanhões seja fortemente penalizada e até proponho um castigo. Que sejam obrigados a oferecer-me uma caixa do seu melhor D. Guilherme. Obrigado! Rui Ricardo Este país é uma grande parvoíce do princípio ao fim. Como é possível uma coisa destas? Se Alcanhões fica no concelho de Santarém porque é que isso tem que ser omitido? Que influência tem isso na qualidade do vinho? Quem faz leis destas? Como se incentivam as exportações a proibir que os produtos saiam daqui por causa de terem escrito o nome do concelho a que pertence a cooperativa? Está bonito, está!!!Carlos FernandesSe fosse em Espanha a ASAE lá do sítio até ajudava a carregar as paletes com o grito nacionalista “Arriba España”! Manuel Peñascoso

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