O estranho acidente na Estrada Nacional 118, junto à fábrica de tomate de Benavente, em que um homem morreu ao cair de uma carrinha, continua envolto em mistério. A unidade de investigação criminal da Guarda Nacional Republicana e a Polícia Judiciária estão a investigar o caso emaranhado numa série de contornos pouco claros e ainda não têm certezas sobre o que se terá passado. As autoridades querem perceber como é que a vítima, de 38 anos, conseguiu tirar o cinto de segurança e abrir a porta em andamento sem que o condutor se tenha apercebido e travado o carro a tempo de evitar o desastre. Que ocorreu na tarde de quinta-feira, 10 de Outubro. A vítima, um trabalhador agrícola de Salvaterra de Magos, acabava de apanhar boleia de amigos para se deslocar entre a fábrica de tomate de Benavente e a herdade onde trabalhava, quando se deu o acidente. Por motivos que ainda estão por apurar, abriu-se a porta da viatura do lado do passageiro, o homem caiu no asfalto enquanto o carro estava em andamento e teve morte imediata. A viatura só parou alguns metros mais à frente. Foram os amigos que circulavam no carro com a vítima os primeiros a chamar as autoridades. Os bombeiros de Benavente ainda foram ao local mas já não havia nada a fazer. O corpo permaneceu tapado, na estrada, durante mais de três horas. A GNR comunicou o caso à PJ atendendo aos contornos estranhos. Os amigos foram ouvidos pelos inspectores da judiciária logo na noite após o acidente, tendo apresentado aos inspectores uma versão onde diziam que a vítima sofreu um ataque de pânico, bateu com a cabeça no tablier várias vezes e que de seguida se atirou da viatura num espaço de segundos.