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Grupo de apoio a mulheres com cancro da mama reactivado em Santarém

Projecto “Vencer e Viver” disponibiliza próteses mamárias, soutiens apropriados para próteses mamárias e perucas a mulheres com carências económicas.

Depois de algum tempo desactivado, o grupo de apoio “Vencer e Viver” do núcleo regional de Santarém da Liga Portuguesa Contra o Cancro da Mama (LPCCM) está de volta. Maria Amália Ramilo é uma das activistas e quer ajudar a divulgar o grupo e as suas actividades. “Vencer e Viver” é um grupo de apoio a mulheres que sofreram, ou sofrem, de cancro de mama. O objectivo é ajudar as pacientes que passam por uma fase complicada das suas vidas a melhorar a auto-estima e encarar o dia-a-dia com mais confiança. No “Vencer e Viver” as mulheres com carências económicas podem ir buscar próteses mamárias, soutiens apropriados para próteses mamárias e perucas.Maria Amália Ramilo está nas instalações do núcleo regional da LPCCM, na Avenida dos Combatentes, nº1, onde funcionava o centro de saúde de Santarém, das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. “Mami”, como é mais conhecida em Santarém, iniciou o projecto há apenas um mês mas conta que as pessoas são solidárias. Neste período de tempo já recebeu algumas perucas que foram doadas por quem já não precisava e também algumas próteses e soutiens.Inserido no mesmo projecto estão as consultas de psico-oncologia onde um psicólogo presta serviço gratuito aos doentes. O objectivo é proporcionar a doentes oncológicos _ qualquer tipo de cancro _ e respectivos familiares apoio em diversas áreas incluindo a sexualidade, uma área muito sensível por todos os que passam por uma doença oncológica.Maria Amália Ramilo diz que as pessoas têm aderido muito bem a estas consultas, sobretudo familiares de doentes que querem esclarecer as suas dúvidas. As consultas realizam-se todas as sextas-feiras mediante marcação prévia. Para se ser voluntária no “Vencer e Viver” tem que se ter tido cancro de mama há pelo menos dois anos. A intenção é que as voluntárias possam servir de exemplo positivo a quem está a passar pela doença. “A maioria das doentes olha para a voluntária e pensa que se ela conseguiu eu também vou conseguir. Temos que ter tido cancro há pelo menos dois anos porque já nos cresceu o cabelo e podemos ser encaradas como um exemplo positivo”, explica a voluntária considerando que o pensamento positivo é meio caminho andado para ultrapassar a doença.Nas instalações da LPCCM existe a chamada sala da costura onde uma dezena de voluntárias se reúne todas as semanas para fazer implantes de pano. Um género de almofadas que se utilizam logo após a mastectomia para a mulher sair “composta” do hospital.

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