Taxistas de Alhandra reclamam praça no centro onde existem clientes
Assembleia de freguesia aprovou mudança de local em Março mas ainda nada foi feito
Os taxistas reclamam a colocação da praça na rua Joaquim Domingues da Silva, num local central da vila que fica próximo de bancos, supermercados, farmácias, junta de freguesia, restaurantes e do novo centro de saúde.
Os cinco taxistas que prestam serviço em Alhandra temem ir parar ao desemprego se não mudarem a praça para um sítio mais central da freguesia. A actual praça está na Avenida Afonso de Albuquerque, junto à linha do caminho-de-ferro, e desde que o centro de saúde mudou de local para outras instalações que, queixam-se, os serviços têm caído a pique.“Estamos num local onde já não passa ninguém. Tudo o que existia mudou-se para o centro da vila e nós temos de mudar também senão ficamos sem trabalho”, lamenta o taxista José Francisco. Os profissionais dizem que os prejuízos estão a ser incomportáveis e reclamam a colocação da praça na rua Joaquim Domingues da Silva, num local que fica próximo de bancos, supermercados, farmácias, junta de freguesia, restaurantes e do novo centro de saúde.Em Outubro do ano passado os taxistas fizeram um abaixo-assinado, entregue na junta de freguesia, a solicitar uma reunião com o executivo de Luís Filipe Dias (PS) e a propor a alteração do local da praça. A junta elaborou uma proposta de alteração da praça de táxis que, em Março, foi aprovada em assembleia de freguesia. “Mas até hoje nada aconteceu. Ninguém mudou a praça nem sabemos se vão mudar porque entretanto meteram-se as eleições pelo meio”, lamenta outro taxista, João Silva. O MIRANTE tentou contactar o ainda presidente da Junta de Freguesia de Alhandra, Luís Filipe Dias, mas tal não foi possível até à data de fecho desta edição. Numa das últimas assembleias de freguesia os cinco taxistas foram questionar os eleitos sobre o motivo de não ter sido feita a transferência da praça. “Disseram-nos que havia problemas com os moradores dessa rua, que não nos queriam lá por fazermos demasiado barulho, o que é estranho”, lamentam os taxistas.Para João Silva, que é taxista em Alhandra desde 1991, há “uma falta de sensibilidade ao não cumprirem a decisão tomada em Março pela assembleia de freguesia”. Acrescentando que os taxistas “são cinco indústrias que pagam os seus impostos e que estão a ser deixados à margem”, lamenta.
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