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Trabalhadores da Lusofane lamentam recusa da comissão de credores em receber proposta de investidor

Os trabalhadores da Lusofane lamentam que a empresa tenha sido vendida à Politejo e acusam a Caixa Geral de Depósitos, principal credora, de não ter feito tudo para viabilizar a fábrica do Cartaxo. Os trabalhadores dizem em comunicado que se perdeu a manutenção dos postos de trabalho “perante uma Comissão de Credores em que a CGD na presidência e a Segurança Social, ambas instituições pertencentes ao Estado, foram intransigentes ao não conceder um prazo de cinco dias para apresentação de uma nova proposta de accionistas interessados nos referidos bens e em que participava, também, capital angolano”.Dizem os trabalhadores que se tivesse sido dada oportunidade ao investidor em causa era possível valorizar ao máximo os bens em venda. Salientando que a comissão de credores “durante dez meses nada fez, bem pelo contrário, por esses activos, rejeitou, por mais cinco dias, essa possibilidade, prejudicando os credores, em especial o maior credor da empresa liquidada, a CGD”. E realçam que a situação prejudica “claramente as instituições do Estado, em prol dos poderosos”.“Estamos desiludidos, descrentes no futuro que se apresenta muito negro com este tipo de investidor, pois temos a convicção que a empresa não irá funcionar e não serão criados novos postos de trabalho a que a Politejo se comprometeu”, diz o comunicado. E acrescenta que é “estranha a pressa da comissão em decidir em apenas 24 horas, e não permitir mais cinco dias para apresentação de uma proposta que todos nós ansiávamos”.

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