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Mesmo em tempos de repressão e disciplina férrea havia muita rebeldia nas escolas

O meu comentário? pois eu digo-lhe, não merece a carteira profissional se é que a tem e nem devia mais pode escrever em jornal nenhum, realmente eu nem quero acreditar no que acabei de ler, também sou ex-aluna da EICVFX e com muito orgulho e também preguei muitas partidas que ainda hoje me fazem sorrir, por mim vou dar a opinião a todo(a)s amigo(a)s que tenho e são muitos de nunca mais comprarem este jornal: E como pedem aqui fica o meu endereço electrónico e nome, não tenho medo dos vossos comentários tenho é vergonha de saber quem tão mal sabe do que escreve.Maria PirralhoO jornalista começou a ser acompanhado de perto quando se atreveu a perguntar, no almoço de confraternização de antigos alunos, se havia uma secção da Mocidade Portuguesa na Escola Industrial e Comercial de Vila Franca de Xira, em tempos que já lá vão?? Eu acho que essa vigilância de que foi alvo, responde à pergunta feita mas deixe-me dizer-lhe uma coisa, meu jovem, você fez uma pergunta perigosa. Noutros tempos essa impertinência seria punida de outra forma. É por causa desta libertinagem jornalística de hoje que ainda há quem suspire por um Salazar (são cada vez menos mas suspiram cada vez mais). Naquele tempo havia respeitinho, caramba! Eu andei numa escola industrial e comercial, ano lectivo 1962/63 se não me falha a memória, em Águeda, e posso dizer que lá havia essa Mocidade Portuguesa. Eu era um menino de dez anos de idade e cheguei a marchar de camisa verde com o emblema das quinas gravado no bolso esquerdo e calções de caqui seguros com o tal cinto com a fivela em “ésse”. E também cantei, como os outros, o famoso hino “Cá vamos cantando e rindo”. E ergui o braço direito numa saudação nazi quando passei em formatura pela bandeira nacional. Foi uma experiência breve mas de tal maneira marcante que, ao longo da vida, nunca me deu para intimidar jornalistas. Se calhar tive sorte. Rui Ricardo

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