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Azambuja perde parque nacional de distribuição da Opel

Azambuja perde parque nacional de distribuição da Opel

Era a única actividade que restava da General Motors no concelho depois do encerramento da fábrica há sete anos
O parque nacional de viaturas da General Motors em Azambuja, onde eram guardadas as viaturas novas antes de irem para os stands, foi desactivado. Esta era a única actividade que restava nas instalações da empresa depois de a fábrica de produção de viaturas Opel ter fechado em 2006 após 46 anos de laboração. O parque foi para Setúbal numa perspectiva de rentabilização de custos. Segundo o director de comunicação da Opel Portugal, Miguel Tomé, com esta decisão a marca passará a integrar “uma estrutura especializada neste tipo de serviços de parqueamento, preparação, transporte e distribuição”. E acrescenta que a estrutura em Setúbal “já trabalha há vários anos para várias marcas” e que isso irá beneficiar a empresa. Os dois trabalhadores que estavam no parque de Azambuja continuam a trabalhar na empresa.O presidente do município, Luís de Sousa (PS), diz-se surpreendido pela decisão da GM e lamenta a saída do concelho. “É de lamentar mais este encerramento e o facto de nem ter sido comunicada à câmara que a empresa se preparava para sair”, confessa.Sete anos depois do fecho da fábrica e sua deslocalização para Espanha, o município continua a lutar nos tribunais para receber 900 mil euros de compensações pela isenção isenção de taxas, licenças e impostos municipais concedidos pelo Governo à General Motors. A verba em causa diz respeito ao contrato de investimento assinado entre o Estado e a empresa no ano 2000, que previa novas isenções e benefícios fiscais a troco de manter a fábrica operacional até 2008, o que não veio a verificar-se. “Continuamos atentos e expectantes sobre a decisão do tribunal e não vamos desistir de continuar a reclamar aquilo a que temos direito”, frisa Luís de Sousa, presidente da autarquia. O processo está a correr no Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa desde o final do ano passado, depois do município já ter apresentado um primeiro processo no tribunal administrativo do círculo de Lisboa contra o Estado a reclamar o pagamento mas onde este se declarou incompetente para julgar o caso.
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